::Mini Cooper S Clubman::

Basicamente é um "a-r-r-a-s-o", como diriam algumas pessoas com um pouco mais de estrogêneo no corpo. O Mini Cooper S Clubman foi lançado no final de 2007, já como modelo 2008 na Inglaterra e já se tornou o "mito de um mito", fazendo bastante sucesso em toda a Europa e demais países para onde é oficialmente importado.



Re-leitura de um sucesso antigo da montadora inglesa, agora pertencente ao grupo BMW, o Mini Clubman trás atrativos interessantes e muitos mimos para os ocupantes. Basicamente é um Mini Cooper alongado em 27cm, mas isso não se traduz em espaço interno para os ocupantes, mas sim para as bagagens. O porta-malas cresceu, o acesso ao banco traseiro ficou mais fácil com a adoção de uma terceira porta, mas o espaço dos joelhos dos caronas ainda é pouco. Ficou claro que a intenção da inglesa Mini não era fazer um carro "big", mas sim um carro descontraído.

Equipado originalmente com um motor 1.6L de 16v Turbo, rende 172cv @ 5.500Rpm, capaz de acelerar de 0 a 100km/h em apenas 7,9segundos e atingir a velocidade máxima de 239km/h. Toda a potência é transferida às rodas por um câmbio manual de 6 marchas com opção para um automático com trocas por borboletas detrás do volante.



O exemplar Prata Champagne desta matéria saiu a pouco da linha de montagem e já recebeu novos mimos do proprietário, o belga JBCola, assíduo frequentador do fórum Cleaned e apaixonado pelo modelo que também mantém em sua garagem um Mini Cooper S'07. Apesar de completo e contando inclusive com as belas rodas originais 5 Star Pace de 17" com pneus RunFlat, ainda na concessionária, o carro já recebeu rodas Rota Subzero de 7,5x18" calçadas com pneus Yokohama Parada de medidas 215/35-18". Para que as rodas não raspassem na lataria, foram utilizados espaçadores na traseira de 15mm para corrigir o off-set de 52mm das rodas.



Internamente, este S Clubman já conta com inúmeros acessórios e um ar bastante retrô que nos faz perder horas-a-fio admirando e "xeretando" a grande quantidade de botões e recursos. Recebeu apliques fibra de carbono sobre o painel e forração interna em couro e alcântara no restante do interior. Os confortáveis bancos dianteiros deram "adeus" e em seus lugares, um belo conjunto de bancos concha reclináveis da Recaro forrados na mesma padronagem aplicada no interior segura o proprietário em curvas mais ousadas.



Uma das últimas modificações foi a adoção de um conjunto de escape confeccionado em aço inox da Milltech que tornou o ronco do motor mais agradável. Encorpado, mas sem perturbar a paz no interior do Mini.

Já bastante completo e recheado com todos os opcionais disponíveis devido ao pedido do proprietário, este Mini S Clubman atualmente está rodando com rodas diferentes das predilétas do proprietário que vez ou outra varia as rodas dentre seus carros para não enjoar. As Rotas agora estão de volta no Mini Cooper S e a Clubman recebeu novas rodas semelhantes às TSW Pace de 17" pintadas em grafite fosco, após passar pelas originais do Cooper S pintadas de preto brilhante.



Um carro bastante interessante por sua concepção e facilidade de acesso. Com portas largas e uma terceira porta suicída na lateral direita para facilitar o acesso dos passageiros, a Clubman conta ainda com portas traseiras bipartidas para facilitar o acesso ao porta-malas. Um carro pensado para ser diferente, que se tornou "Cult" e conseguiu resgatar suas origens após algumas décadas.

::90.000 Acessos!!! Pin-Up Time!!!::

Apertem os cintos, estamos chegando a 100.000 visitas!!!



Obrigado a todos que acreditaram!
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"Vamo que vamo que o show não pode parar!"

Abraços!

::Honda Civic EG6 VTi::

A paixão por um automóvel pode começar das maneiras mais estranhas possíveis. Nesses tempos de desing arrojado e novidades tecnológicas, carros novos são sonhos de consumo de muitos, mas a grande maioria tem sempre uma queda por modelos antigos que participaram de sua história pessoal.

A história de Thiago Cardoso com os Hondas começou de uma forma atípica. Ex-proprietário de um veículo de grande porte, beberrão e luxuoso, o nosso querido Omega CD 4.1L, ele se viu seduzido e embasbacado com a elasticidade, desenvoltura e agilidade do pequeno motor Honda VTEC B16A3 de 1.6L e 160cv @ 7800Rpm que habitava o cofre do um VTi de amigo. "Meu Deus, este carro está possuído! Como pode um 1.6 andar daquele jeito!" - Dizia Thiago sobre as aceleradas com seu amigo.



Já em casa e com a adrenalina de volta aos níveis normais, Thiago tratou de adquirir o seu Civic VTi para poder usufruir todos os dias, sem precisar pedir a chave emprestada para o amigo. Cadastrado no fórum Honda Club, Thiago conheceu muito melhor seu Honda e as melhores maneiras de cuidar e usufruir do "pequeno notável". Em suas assíduas visitas ao fórum, viu um VTi que lhe encheu os olhos. "O carro pertencia ao membro Rodolfo (ROHEME), um cara muito gente boa, já tinha comprado com ele um escapamento 4x1 para o meu antigo VTi 93 e dai foi fácil a negociação." - relembra.

O VTi em questão trata-se de um modelo hatchback que recebeu uma completa pintura amarela e rodas originais pintadas de preto-fosco com yellow-lips nas bordas calçadas com pneus 195/55-15". Impossível passar despercebido. O veículo conta ainda com faróis Projectors Black Mask e xenon de 8.000k realçando ainda mais a agressividade natural do modelo.












Outras fotos do ensaio feito pelo amigo
Mohamed Jr. você encontra clicando aqui!






Apesar de belo, a principal meta de Thiago não é um carro "bonitinho", mas um carro forte e confiável. Fã das marcas Spoon e Skunk2, ele vem cuidando bem do VTi fazendo a manutenção das peças gastas pelo tempo e já preparando o bolso para importar diversas peças das marcas de sua predileção, para ter um carro realmente exclusivo. Algumas peças já entraram em cena e tornaram o pequeno Honda bem mais esperto. O B16A3 recebeu coletor de admissão Skunk2 com CAI para melhor admissão do ar frio no filtro cônico de duplo-fluxo, volante do motor Fidanza priorizando altos giros e embreagem F1 Racing stage3 para ter a certeza da transmissão da potência de forma correta para as rodas. A central é uma Crome Ostrich e o escapamento agora é em inox de 2,5" para dar vazão aos gases da melhor maneira.

Na suspensão as molas utilizadas são as Tein Gold Series em conjunto com amortecedores Skunk2. Este conjunto deixou a carroceria um pouco mais baixa que o original e como seu uso não foi projetado para as "ótimas" estradas brasileiras, todas as irregularidades são transmitidas para o interior, mas nada que desmotive a condução do arisco Hatch amarelo. "Realmente é um carro com um ótimo custo/beneficio, porém como qualquer esportivo, não possui conforto algum apesar de possuir airbag duplo, ar-condicionado, freios ABS e teto solar. Tem uma suspenção extremamente sensível que chega a lembrar muito um kart." - declara Thiago, deixando claro como é pilotar o VTi com esta configuração.

"Tenho em foco usar peças das marcas SPOON e SKUNK2, sempre tive um afeto muito grande pela SPOON devido ao único e exclusivo motivo: GRAN TURISMO. Sim, foi através dele que me inspirei a transformar esse EG em um legitimo SPOON, porém sei que o caminho a ser percorido é longo e caro, e demandará de muita paciência, sacrificio e principalmente, de muita grana."

Esta matéria só foi possível devido ao amigo e fotógrafo Mohamed Júnior que criou a "ponte" para o contato entre as partes.

Ao Júnior, ao Thiago e a todos os visitantes, meu muito obrigado!

::Fiat Coupé 2.0 20V Turbo::

Na década de 90 a Fiat resolveu diversificar. Esta estratégia não é exatamente uma novidade para a montadora italiana, mas nenhuma de suas "diversificações" angariaram tantos apaixonados e admiradores.

Desejando um esportivo autêntico, mas com a imagem bastante difusa das Ferraris (pertencente ao frupo Fiat) da época, a Fábrica Italiana de Automóveis Turim estudou as propostas do estúdio Pininfarina e alguns rascunhos de um de seus desingners, Chris Bangle, que, juntamente com a equipe do Centro de Stilo Fiat ajudaram a formar o que seria futuramente um dos carros mais desejados da empresa.




Com o projeto em mãos, as idéias foram sendo mescladas da melhor maneira possível para que posteriormente a Pininfarina assumisse a produção. Diferente do que se pensa, o Coupé não foi produzido pela Fiat, mas sim pelo estúdio italiano, daí o nome estampado nas laterais inferiores e no centro do painel.





Mas nem todo o estudo de estilo e desing satisfazem ao ser-humano e este, sempre arranja uma maneira de melhorar aquilo que parece perfeito. O exemplar desta matéria não recebeu muitas modificações mecânicas, mantendo o motor Fivetech (5 cilindros), 2.0L de 20 válvulas Turbo herdado do Marea capaz de render 220cv @ 5.750Rpm, apenas um leve trabalho de upgrade na turbina e aumento da pressão de trabalho do sistema para fazer a cavalaria beliscar os 300cv sem comprometer a durabilidade do motor.

Internamente mantém seus detalhes intáctos. Completo desde sua fabricação, o exemplar em questão conta com bancos em couro, ar-condicionado, direção-hidráulica e demais outros mimos que tornam a direção bastante prazerosa.





Foi por fora que este Fiat Coupé recebeu as principais modificações. Como se pode ver, nada de spoilers, asas, saias laterais ou qualquer outro acessório demasiado. Figuram apenas lanternas traseiras com LEDs e lente branca e belíssimas rodas réplicas do Porsche 911 GT2 com configuração de 8,5x18" vestidas por pneus Pirelli P-Zero Nero de medidas 225/35-18" . Apesar da miscelânea de marcas, as rodas cairam bem e completaram o desing indefasável do charmoso Coupé. Os discos de freio são perfurados e slotados, sendo prensados por pinças Brembo.





Circulam boatos que ainda hoje, na Itália, a Pininfarina tenha cerca de 200 destes Coupés, em série especial, para venda sob encomenda.

Grande abraço a todos.

::VW Fusca Gonzo '61::

Texto por Felipe Giulian



O Fusca é sem sombra de dúvida o carro mais conhecido do mundo. A sua aparência frágil e as formas arredondadas, arrebataram milhares de fãs e ainda mexem com a cabeça de muitos jovens. Apesar de ter passado por muitas mudanças através dos anos, suas linhas clássicas permanecem até hoje.

No periodo em que vivemos, muitas pessoas tendem a personalizar seus carros de formas muitas vezes extravagente, chegando a ponto de alterar as linhas do besouro. Porém, ainda existem pessoas mais conservadoras com as linhas do Fusca. Somente com as linhas. Júnior é um deles e adquiriu a pouco mais de um ano e meio seu Fusca ano 1961, que deste tempo para cá sofreu algumas modificações e outras re-caracterizações.







A história para adquirir este '61 foi um pouco turbulenta. Na época, com pouca grana e correndo atrás de um VW com linhas mais antigas, algo complicado hoje em dia devido à alta procura por estes modelos e o alto preço dos mesmos, mas felizmente depois de uma grande busca e ajuda dos amigos conseguiu encontrar o tão sonhado Fusca “antigo”. Com a renda ainda baixa, Júnior não tinha muitas opções pra melhorar seu carro, muito menos pagar alguém para fazer o serviço e concretizar suas idéias meio malucas. Então o jeito foi colocar a mão na massa, digo, na graxa. Quando adquiriu o Gonzo, como é chamado seu Fusca que tem o nome devido a cor e ao nariz da placa que lembra muito um dos personagens do desenho Muppets Babies, havia pequenos problemas que com a falta de grana se tornaram grandes.




O motor era um dos maiores problemas (um 1.600cc) mas felizmente após um tempo Júnior conseguiu comprar as peças pra arrumá-lo e uma pessoa de confiança que fizesse o serviço e o melhor sem cobrar nada. Os freios foram revisados no mesmo processo, e assim foi: com ajuda de um e outro o Gonzo foi tomando forma e tendo mais liberdade pra rodar tranquilamente pelas ruas. Mas boa vontade não é tudo e sempre ficam alguns detalhes por fazer, que no caso foram feitos pelo Júnior. Ajustes finos e complemetanção de alguns dos serviços como a parte de suspensão que foi totalmente elaborada e executada por ele. Mesmo com poucas ferramentas e algum conhecimento do assunto, o trabalho foi executado.

Esteticamente houveram poucas modificações. Foram colocados os faróis da época(olho de boi), retirados os piscas do paralamas e passados para dentro dos faróis, sinaleiras vermelhas(ainda não originais do modelo), bagageiro, antena de Kombi na lateral entre a porta e o paralama dianteiro e o toque final no exterior com foram as rodas pintadas de branco e o pneus(dianteiros 125/70-15" e traseiros 195/65-15") e claro a altura, ponto que mais se destaca no besouro.





Por falta de tempo e dinheiro, que a cada dia ficaram mais difíceis de se arranjar, o Fusca ficou algum tempo parado dentro da garagem. Júnior admite que o projeto só teve continuidade graças à internet, tanto como pesquisas, como conversas via Orkut e MSN, sempre envolta da mesma paixão: os besouros, em especial os que apresentavam o “estilo rat de ser”, conhecido popularmente como RatLook.

Tanta conversa aconteceu entorno do assunto que acabou surgindo um portal conhecido por RatVolks, nome escolhido em votação, o portal reúne muitos arquivos técnicos, fotos e dicas pra quem admira e/ou tem um VW a ar antigo. Hoje o site comporta fotos de carros de algumas pessoas do Brasil separado por estados e conta também com um fórum que já tem quase 1.000 membros que se encontram pelo Brasil e pelo mundo.



Graças ao Fusca, Júnior fez novas amizades virtuais e reais, inclusive esse que vos escreve. Júnior finalizou a entrevista dizendo: "O Fusca é mais do que um carro, é um companheiro. Como tudo na vida, a personalização automotiva tem seus altos e baixos, como o tuning que estava em alta a alguns anos atrás e agora deu lugar ao vip style e assim, dia-a-dia as coisas vão se reciclando. Abra as cabeça para os novos estilos! O espírito ‘rat’ não esta no carro e sim no dono. A ferrugem, a altura baixa, os acessórios de época, são apenas o reflexo do espírito do proprietário!"