::[White Monday] VW Fox Prime::

Ando cercado de pessoas bacanas, legais, apaixonadas por carros... e enroladas até a tampa!

Geralmente depois de uma espizinhada aqui no blog eles se atiçam e mandam as fotos que cobro há eras para uma matéria mais completinha. Esse é o VW Fox do amigo/colaborador Bruninho Patitucci clicado pelas ótimas lentes de Ed Cunha:




Carrinho completíssimo e cheio de mimos, mas está prestes a ganhar couro caramelo ou rubi, além de uma nova configuração de suspensão para deixá-lo ainda mais baixo, sem perder o conforto.

Bora que a semana tá só começando!

Abraços!

::[Black Friday] Toyota Supra & CCW´s::

Para os que perderam o rumo com a versão albina...




Anima, galera! Hoje é sexta!
Por pior que seja, ainda é melhor que uma segunda-feira!

::Ford Maverick 2.3L Aspro::



Existe uma linha muito tênue entre a razão e a emoção quando se fala de automóveis de uso diário. Por mais sensato que seja o uso de um veículo com 1.600cm³ de deslocamento, para muitos que estão a ler este artigo seria uma verdadeira imbecilidade deixar de lado toda a potência monstruosa de seus veículos 2.0, 2.5 e até 3.0L em detrimento de um carro mais simples, com menor deslocamento e que "ande" menos.

Tudo bem utilizar carros comuns, de produção atual, ou mesmo aquele carrinho velho baleado... mas um clássico para uso diário?! Rogério Moreno faz todos os dias seu trajeto de casa para o trabalho a bordo de um Maverick 1976 e não se sente nem um pouco incomodado com isso, pelo contrário.




Tudo começou com a aquisição de um Maverick amarelo em péssimo estado, e que que despertou em Rogério o desejo de montar um clássico nacional com a aparência da mundialmente famosa Eleanor. Infelizmente algumas das felicidades da vida não caminham lado a lado, e o rompimento de um casamento e os custos que a reestruturação de uma vida compõem fez com que um motor V8 ganhado de seu irmão tivesse de ser vendido antes da instalação, junto com o carro.



Quis a vida que Rogério tivesse seu sonho finalmente realizado - de forma mais humilde, mas ainda assim realizado.
Encontrei ele (o Maverick) na cidade de São Borja no Rio Grande do Sul. Um médico cardiologista que estava de mudança para o RJ tinha montado o carro meio que por brincadeira com os amigos. Após vídeos e várias fotos recebidas, embarquei rumo a São Borja. Chegando lá, paguei e saí com o Maverick percorrendo 1.300 km de estrada até São Paulo, ouvindo o CD do Creedence Clearwater Revival - segundo o ex-proprietário, Rollin' On A River era a música preferida do carro.



Antes de começar a utilizar o Maverick diariamente, Rogério chegou a comprar um Fiat Punto completo para locomoção, mas não conseguiu se adaptar. Com pouco mais de um ano, o carro foi banido da garagem onde habitavam ainda um Fusca e dois Opalas. Seria simples se o trabalho de Rogério fosse próximo ou se o horário fosse flexível, mas não é. O cara chega a andar 400 km por semana com o carro, pegando trânsito, engarrafamento, encarando o solo lunar da cidade de São Paulo...




Quando o Maveco ainda rodava com seu motor original, queimava muito óleo e fumava demais. Chegou a ganhar o apelido de Bob (por causa do Marley). O motor antigo foi descartado e um novo 2.3L OHC a álcool foi instalado no lugar, com algumas adaptações para tornar a condução mais agradável. Completamente revisado, recebeu ventoinha elétrica, uma bobina de ignição do VW Gol modelo MI com cabos de vela em silicone e um novo carburador de corpo duplo do Escort XR3. Tudo em perfeito funcionamento e alimentado corretamente.



O câmbio original da versão de quatro cilindros é sofrível e as relações longas atrapalham no uso diário. Nesse caso, ainda estava com a segunda marcha escapando. O recondicionamento seria bastante dispendioso. Rogério viu nas trilhas uma solução inteligente e sensata: comprou uma flange de adaptação de câmbio de Chevette (basicamente o mesmo do Opala 4 cilindros) para o motor 2.3L e adquiriu um câmbio revisado de Chevette com cinco marchas. As peças se encaixaram como luva e tornaram a condução muito mais prazerosa. A tocada em pista também ficou mais fácil devido à relação de marchas que ajuda bastante nas saídas de curva. Esta é a mesma receita utilizada por jipeiros que utilizam este mesmo motor e buscam um câmbio melhorado. O consumo médio é de 4,5 a 5,0 km/l de álcool, que certamente seria maior em um V8.



O conjunto de embreagem é do GM e o trambulador possui engate rápido, o que reduz o curso das trocas. O diferencial permanece com relação de 3,54:1 e não foi instalado nenhum tipo de blocante, o que tornaria o uso diário mais complicado. A suspensão permanece praticamente original, apenas com buchas dianteiras trocadas por outras confeccionadas em PU e amortecedores de dupla ação. As rodas são réplicas das clássicas Halibrand (de GT40) de medidas 7,5x17", calçadas com pneus 225/50-17" na dianteira e 9,5x17", com pneus 235/55-17" na traseira. Os freios permanecem originais com disco na dianteira e tambor na traseira, mas sem hidrovácuo, o que pede um pouco de sensibilidade por parte do piloto/motorista para a modulação no pé para evitar o travamento das rodas. Coisas de carro antigo.




Os bancos dianteiros foram substituidos por um par de bancos do Citröen Picasso revestidos em couro, enquanto o traseiro permaneceu original. Para aumentar a segurança, os cintos de segurança dianteiros deixaram de ser apenas abdominais e agora são retráteis de três pontas. O charme fica por conta do belo volante Walrod modelo XK herdado do Maverick GT. Por ser um carro de uso diário, algumas concessões eletrônicas tiveram que ser feitas. Um rádio moderno com MP3 foi instalado em conjunto com um par de triaxiais no tampão traseiro e um par de coaxiais próximo aos pedais.




Hoje nem o Fusca, nem os Opalas e nenhum outro carro atual faz compania ao Ford Maverick cinza com faixas pretas montado em rodas réplicas das clássicas Halibrand. O uso do Maverick estendeu-se além do uso diário e invadiu também as pistas, fazendo com que Rogério tivesse um maior contato com as corridas de regularidade de clássicos e track days. A idéia agora é capitalizar-se para a aquisição de um modelo equilibrado, com motor forte, bom histórico nas pistas e uma boa base para upgrades. O BMW E36 M3 é a opção mais sonhada.



Com ele em casa, o Maverick vai ter seu merecido descanso e um transplante de coração, recebendo um Ford Racing 302" V8 com câmbio Tremec de 5 velocidades, para que as corridas de clássicos possam ser vencidas em menos tempo. O que eu duvido é que mesmo após o transplante, o Maverick fique muito tempo parado.

Crédito das fotos: Rodrigo Romão

Matéria postada originalmente no Jalopnik

::Adesivos Run4Fun::

Mensagem aos meus amigos:
Não é uma declaração de amor, muito menos uma prova de ódio. Muito pelo contrário.

Eu não tenho em mente (ou dedos) para citar coisas que pudessem ser suficientes para agradecer-lhes por todo apoio dado, fotos clicadas, idéias trocadas, emails encaminhados, xingamentos proferidos ou mesmo gargalhadas reais à longas distâncias aproximadas por kilobytes entre pessoas que nunca se viram na vida, mas se respeitam como irmãos e tem entre sí um forte laço de amizade, companheirismo, partilha e moral.

Não escrevo para agradar a quem não sabe ler ou sequer entende aquilo que sentimos, mas você sabe que este texto é para ti. Você entende quando falo que os carros tem sentimentos, que as peças formam vidas, que aquele adesivinho ridículo vai ficar um tesão no teu carro. Só você entende.


Gostaria de poder distribuir aos sete ventos adesivos deste blog de maneira insensata, sem medidas e à rivilia, mas não será possível. Recebi da Mais | Arte & Impressão alguns belos adesivos que há tempos eu deveria ter providenciado.




Infelizmente estes não serão vendidos. Não serão utilizados como estratégia de marketing.

A idéia é enviá-los às pessoas que desde o início me ajudam ou ajudaram de alguma maneira na construção deste espaço. Fotógrafos, redatores, amigos, indicadores de matérias, proprietários de carros que já passaram por estas páginas ou foram alvo matérias minhas no Jalopnik... muitos serão contactados.


A vida anda a passos lentos (até demais no meu caso com esses adesivos), mas o principal motivo deste blog estar sendo bem citado em várias rodas de amigos, fóruns, sites e outros blogs creio que seja justamente a falta de interesse na grana, na educação e entrosamento que todos percebem quando mantemos contato.

Poucos sabem a história dessa logo e eu nunca parei para explicá-la, da mesma maneira que nunca publiquei aqui o "porquê" do nome Run4Fun. Então, senta que lá vem história:

O Nome:
Quando moleque eu criei o blog, mas precisava dar um nome à ele. Em uma revista eu ví um Camaro com a placa "nãoseioquelá4Fun", daí comecei a pensar em nomes com letras e números para uma alusão à automóveis.

Run4Fun!!! Algo como "Correr por diversão". Logo em seguida veio o slogan: "Corra por prazer, apenas por diversão. Run4Fun!"

Infelizmente o domínio já estava registrado, então permaneci apenas com o endereço do blog: http://www.run4fun.blogger.com.br/

Depois de muito penar para montar um visual agradável, decidi sair da plataforma blogger e partir para o blogspot, mas além do domínio, o nome também não estava mais disponível. Agora era hora de mudar tudo. Virou Rafa4fun, mas o nome Run4Fun é o que utilizo amplamente nos fóruns que participo.

O bicho
Em um fórum encontrei um avatar interessante, mas parecia demais com o capeta (diabo, cramunhão, peste... chamem como quiserem) e era bastante agressivo. Como eu gostava bastnte de desenhar em horário de aula (ah meus 14 anos...), comecei rabiscando algo parecido com um gato (apesar de não gostar de felinos). Rabisca, risca, rabisca, apaga, sobreia, colore... saiu isso. Muito tempo depois pasei para o PC o desenho e dei um tapa no photoshop. Virou isso que vocês vêem como logo. O desenho original não sei por onde anda e o arquivo em alta resolução se perdeu ao longo dos anos. Querendo ou não, virou marca registrada do blog, logo e avatar em fóruns.

Esta é apenas uma singela maneira de agradecer. Espero que os que receberem, mandem fotos! Os que não receberem, não fiquem chateados.

A vida anda corrida, mas em Maio/2012 começam as distribuições.

Muitíssimo obrigado.

::FloripaBoxer em Expo::



Galera da Kombination arrepiando nos vídeos em conjunto com a galera do FloripaBoxer!

Esse amarelinho de Cup1 tá me tirando o sono...

::Pin Up Time::

Reta final de um mês pesado aqui no trampo. Só assim pras coisas fluirem mais tranquilamente e aliviar a mente de tanto trabalho e stress.



Ótima quarta!

::[White Monday] Porsche Family::

Família da Gorete veio fazer uma visitinha no blog.



Esses primos distantes mais abastardos são muito exibidos...
Ô racinha!
= D

::[Black Friday] Chevrolet Monza S/R 2.0 16v::

Há algum tempo atrás fiz uma matéria sobre um Chevrolet Monza S/R para o Jalopnik.

Monzinha bacana do Lippe, mas puto ficou de mandar umas fotos bacanas do carro sem seu "traje de pista", montado com rodas 16" e tudo mais... isso já faz mais de SEIS MESES!






.:run4fun:..:run4fun:.








A idéia inicial era montar as Rota Slipstream, mas o Felipe acabou optando pelas Enkei OR52 de medidas 7,0x16". Além das rodas, o cara ainda tem em casa um aerofólio do Opel Ascona S/R original que em breve será instalado junto com outras coisinhas.

Parabéns, Lippe! Tá cada vez melhor o carro!

Abraços!

::Pin Up Time & Cadillac Eldorado::

Ah esse Cadillac...


Uma voltinha com a dupla acima para um resto de semana mais tranquilo...

Abraços!

::[White Monday] VW Fusca'63

Sabem como é... hora de espairecer pensando na mesma.

É difícil se desvencilhar tão rápido.





Matéria completa no Canibeat.

Obrigado a todos pelo apoio!

Bons ventos tragam boas notícias essa semana.

Abraços.

::O câncer da Gorete::

Sabe aquela sensação de chute no saco? Daquelas que te deixam sem ar, sem visão e sem chão? Aquele soco no estômago que você perde o ar e não consegue sequer abrir os olhos?

Agora é hora de parar, respirar e pensar com calma. Tudo o que tinha para dar errado, DEU!

A chance é de 97% (pra mais) de que a Gorete não ande em 2012. Sabe-se lá em 2013. Ainda é cedo, mas as notícias não são boas.

Comprei praticamente todas as peças da suspensão (mangas deslocadas, quadro encurtado, amortecedores novos, buchas zeradas, borrachas novas... tudo o que eu lembrei). Mandei o carro pra oficina há uma semana e ontem tive a péssima notícia: Não tem como montar o quadro.

A Cabeça de Porco e o Chapéu de Napoleão estão completamente PODRES de ferrugem. Sairam lascas na mão do mecânico. Quebrou um parafuso na Cabeça de Porco e outros dois estão girando em falso, provavelmente por causa da ferrugem que comeu as roscas. Olhando de fora, não dá pra ver nada, mas de perto... Além disso foi identificada uma trinca no tunel que ainda não foi possível medir a extensão, apenas depois do desmonte do carro. Isso pode condenar o chassi do carro por completo (e conseqüentemente o projeto), caso o reparo seja inviável.

"Ninguém ganha experiência sem antes passar por ela..." um amigo me disse ontem. Só pude me calar e conter as lágrimas. Confesso que não queria passar por este tipo de experiência à essa altura do campeonato.

Sempre tive o grande medo de estar salgando carne podre e inclusive comentei isso algumas vezes aqui no blog, mas a crença exacerbada na dignidade humana me induziu ao erro. "Mea culpa", claro! Afinal, eu era quem deveria ter mandado fazer tudo e bater em quem descumprisse as ordens ou enrolasse no serviço.

Relembrando a quem não acompanha desde o início: Quando compramos o carro, o dono anterior havia trocado o assoalho e o Chapéu de Napoleão. Acreditamos que o serviço tinha sido feito corretamente e quando o carro foi mandado para a funilaria, meu pai não autorizou o desmonte do chassi/carroceria para conferência. Esse procedimento, inclusive, foi desaconselhado por um dos funileiros, dizendo que o reparo havia sido feito corretamente. Beleza! O carro foi completamente pintado, reparado e remendado, mas sequer se tocou na estrutura.

Na montagem, a dianteira deu um trabalhão e ainda não ficou boa. Portas desalinhadas e caixa de ar torta também foram identificadas. Coisas que poderiam ser resolvidas com um pouco mais de carinho, atenção e dedicação do chapeador, mas seria um esforço sobre-humano pedir isso.

Descobri o câncer dela da pior maneira possível e agora espero um "laudo médico" sobre suas condições de sobre-vida. Seria um câncer benígno, daqueles que se curam com algum tipo de tratamento? Ou posso preparar a cova e enterrar de vez tudo o que já se passou pois se trata de um caso desenganado?

Semana que vem vou trazer um chapeador diferente para avaliar as condições e dar o veredito.

O fato é que agora eu estou andando de marcha ré. Pelo sim ou pelo não, estou de volta à estaca zero, pois o carro vai ter que ser completamente desmontado para que os reparos sejam feitos. Ela demorou 3 anos para chegar até aqui e de nada adiantou. Andar com ela em 2012 está praticamente fora dos planos.

Até meu pai já levantou a hipótese de vendê-la para nos livrarmos da trabalheira, mas ela não é só mais um carro... ela tem história e, para mim, foi o melhor presente que meu pai, "O" cara, já me deu. Existe um sentimento antes de qualquer custo e este só pode ser desprezado caso ela seja um caso terminal e sua doença não tenha mais cura.

Possibilidades existem inúmeras, mas na hora que a esperança vai chegando ao fim, o cansaço de um tempo, dinheiro e trabalho dedicado que não resultam em nada... bate o desânimo, a descrença, o desgosto.

Essa noite eu chorei em silêncio.

::[Black Friday] Chevrolet Celta 1.8 8v::



"O Celta preto" é um daqueles trocadalhos do carilho que garante a diversão dos que conhecem o Chevrolet Celta do amigo Gustavo Oliveira, e como se não bastasse, a placa do carro ainda forma a palavra "EMO". O que mais haveria de divertido um simples Celta 1.0? Nada, não é? Não... não mesmo! É aqui que entram as influências malígnas e desajustadas dos amigos.

O carro foi adquirido completamente pelado. Sequer as travas das portas eram elétricas. Era um carro básico, simples e desajeitado, mas que serviria plenamente para o trabalho e as idas à faculdade. Aos poucos Gustavo foi instalando os acessórios: vidros e travas elétricas, pára-choques pintados, luzes de neblina, faróis com máscara negra, um novo jogo de rodas de liga leve... até que a aparência final foi ficando mais equilibrada. O carro ganhou vários quitutes, mas a coisa começou a ficar séria após a instalação do novo conjunto de suspensão de rosca que baixou a carroceria e melhorou bastante a estabilidade, mas não ficou muito bacana, por isso logo foi substituido.




Com a "má influência" dos amigos e com uma plano em mente, era hora de começar a pensar nos periféricos para que a peça principal pudesse ser recebida sem muitas adaptações e correrias. Um jogo de freios a disco slotados e ventilados de 256mm foi montado na dianteira pela Peixoto Freios com o uso de pastilhas especiais visando um desgaste menor e frenagens seguras. Uma barra estabilizadora dos modelos 1.4L também foi instalada em conjunto com um jogo completo de buchas confeccionadas em PU. Nessa época, Gustavo acabou adquirindo ainda um jogo de rodas originais da Copa Clio, aquelas Scorro leves de 15", uma barra anti-torção superior da Imohr e trocou a suspensão de rosca por um conjunto fixo especialmente confeccionado pela DownWorks para o Celta.



Com o carro bem acertado de chão, Gustavo se arriscou em seu primeiro Track Day na fazenda Capuava:



Shit happens, mas nada como um pouco mais de experiência para melhorar a tocada e largar alguns vícios. Se fosse fácil, se chamaria futebol! Pista é bem mais complicado que o dia-a-dia do trânsito e apesar da péssima experiência logo na primeira prova, Gustavo não desanimou. Pelo contrário...

A aquisição seguinte foi um motor X18XF completo, Família I, de 1.796 cm³ capaz de render 114 cv @ 5.600 Rpm. As únicas coisas que não vieram no carro foram o coletor de escape e o módulo de injeção. Para resolver estas pendências, Gustavo adquiriu um coletor 4x1 confeccionado em aço carbono de 2" pela Giba Escapes e remapeou o módulo original do veículo, inclusive elevando o corte de giro para 6.700 Rpm. O câmbio também permaneceu original e deixou o carro bastante esperto nas saídas de curva e arrancadas, mas o disco e o rolamento da embreagem agora são de Corsa de 1.6.



A instalação foi feita por Gustavo e seus amigos na garagem de casa. Algum conhecimento técnico, boa vontade, algumas pizzas e várias Coca-Colas tornaram um feriado prolongado uma ótima desculpa para montar o novo motor. O escape original foi completamente removido para a instalação de um modelo especial fabricado pela Giba Escapes com canos de 2" e dois abafadores. O coletor foi coberto por uma fita térmica de amianto para evitar que o calor do escape se dissipe pelo cofre do motor.



As rodas da Copa Clio ganharam pneus semi-slicks e ficam guardadinhas esperando algum evento, pois as que rodam diariamente são as belas rodas da Meriva SS montadas em pneus Toyo T1R. Para melhorar a pegada, o volante original foi substituido por um Lotse em alumínio com engate de cubo rápido que permite o saque do volante a qualquer momento. Um novo jogo de amortecedores foi encomendado na DownWorks para uso diário, uma vez que com o outro jogo o carro fica muito duro e torna o carro desconfortável e cansativo nas ruas de São Paulo.




É um carro ainda em construção, mas que conseguiu reunir diversas características interessantes em um modelo popular e mostrar que amigos não servem apenas para piadas idiotas e trocadilhos confusos. Agora, da próxima vez que fizerem uma piadinha sem graça, você tem duas opções de resposta:

1- É... vai chover!
2- Aquele que saiu no Jalopnik? Legal né?!



Daí é só escolher a que vai te deixar em maior vantagem intelectual.

O carrinho ganhou até uma FanPage para quem quiser saber a quantas vai andando o projeto. Para conferir, só clicar aqui!

Fotos: Rodrigo Romão e arquivo pessoal