Desta forma, o usuário Martin do site Evolutionm.net resolveu que além de seu Evo X servir para uso diário e não chamar muita atenção, não poderia deixar de ser um legítimo representante da linhagem "Evolution". Apesar na notável falta visual do grande aerofólio, este foi substituido por um diminuto modelo estilo Duckbill (bico de pato) que deixa o visual do carro mais "limpo" e ainda cumpre com a função aerodinâmica. Junto com o aerofólio, este Evo X perdeu também a antena de teto e o símbolo da grade dianteira, além de um toque particular no difusor do pára-choque traseiro. Para fugir do comum o carro foi completamente pintado na cor "Drunken Olive", basicamente um verde metálico.
As rodas Volk Racing modelo GTF de medidas 9,5x19" com off-set +17mm são vestidas por ótimos pneus BF Goodrich G-Force T/A de medidas 245/35-19" e contam com o auxílio do ótimo conjunto de suspensão regulável da BC Racing. Por detrás das belíssimas rodas são observados os enormes discos de freios slotados construidos em duas peças pela Girodisc contando com pinças da italiana Brembo com dois pistões por roda na dianteira e um pistão por roda na traseira. As pastilhas são da linha SS da Girodisc.
Toda essa segurança tem um "porquê". Apesar de preferir um visual mais limpo, o proprietário não deixou a preparação de lado, mas optou por algo mais brando em vista de alguns projetos que podem ser vistos para este modelo mundo afora. O motor MIVEC 2.000cc, de quatro cilindros em linha, turbo-intercooler e 16 válvulas, que originalmente desenvolve 291cv @ 6.500Rpm, recebeu um filtro de ar ETS com up e down-pipe da mesma marca. O escape é completo da ETS e recebeu pondeiras/abafadores em inox da Aspec. Para não ter problemas com a ignição, Martin resolveu aterrar o sistema elétrico relacionado ao motor daquele do restante do carro com uma caixa da Sun Auto e reforçou o envio de faíscas com um controlador de impulso da AEM modelo Tru-Boost. Para um acerto fino da central eltrônica e não ter riscos de quebra por falta de informação, um hallmeter entrou em cena.
O aterramento dos cabos do motor se deve à preocupação com interferências devido ao equipamento sonoro utilizado. Serve tanto como medida de precaução, como bom-senso. Internamente, o painel recebeu pintura em alguns pontos para realçar a exclusividade do modelo, mas é a aparelhagem sonora que encanta aos ouvidos sem descaracterizar o interior do veículo. No painel está um DVD Pioneer 7800n Touch Screen como unidade central, controlando os dois módulos MTX de 400w e o de 300w. Estes módulos de 400w por sua vez, são responsáveis por controlar os kits componentes da Pioneer de 6,5" na dianteira e traseira, enquanto o de 300w alimenta o subwoofer de 10" da MTX instalado no assoalho do porta-malas em um hack contruido especificamente para ele e os módulos.
Uma primazia que não cansa aos olhos, não ofende aos ouvidos e de quebra, ainda tem fôlego para despejar os mais de 300cv distribuidos na tração 4x4 com bastante vitalidade nas retas e desenvoltura nas curvas.
Abraços.