:: Blá, blá, blá...::

Bom, não é a primeira e nem mesmo a última vez que faço isso, mas se chegarem a ler, este é apenas um daqueles posts que começei sem assunto, sem destino, sem foco, sem nada... Faço essas coisas para aliviar a cabeça. Escrever relaxa (ao menos para mim) e me faz corrigir pequenos erros que cometo e/ou penso em cometer. Antes de mais nada, desculpem.

Não sou muito de desculpar-me, talvez pela minha arrogância, ignorância ou falta de senso crítico apurado. Dar foras e cometer garfes é comigo mesmo. As palavras que escrevo ainda consigo controlar, mas as que falo...

Tento pensar em tudo com antecedência para programar, projetar, reduzir custos (ossos do ofício), ordenar projetos e fazê-los acontecer. Pode parecer mentira, mas não o é. Acabo de ler uma mensagem de um amigo forista (merda de mundo digital, mas... que abençoado seja!) do qual combinamos de fazer a matéria de seu carro e nela diz: "(...)Fiz amigos, perdi amizades, conheci várias outras pessoas legais e hoje formei um circulo de amizade MUITO forte e esse elo só está crescendo. É triste sobre as amizades que perdi, mas a vida é assim. O que não deve ficar na SUA vida, você precisa deixar para trás e seguir em frente, prosperar e sempre estar junto das pessoas que realmente gostam de você."

Isso me fez pensar sobre os sete anos em que passei a "fazer" blogs. O Primeiro que montei seguia a essência básica daquilo que um blog deveria ser: Auto-exposição desmedida. Nele eu falava de praticamente tudo que acontecia em minha vida. Mandava mensagens para as namoradas da época (cada uma a seu tempo), falava de carros, mandava mensagens para amigos, falava de mais carros... mas sempre numa medida pequena pois a plataforma para a divulgação das mensagens no antigo servidor era uma porcaria. A idéia me foi lançada por uma amiga que montou um para ela, achou bacana e me passou o "virus".

Com tamanha dificuldade para divulgar posts relacionados a carros em fóruns e e-mails, ví na migração para o novo servidor um verdadeiro "mundo novo" onde a facilidade de acesso e formatação seriam grandes parceiros. E deu certo.

Minha primeira filha, Júlia, nascera em Jul/2007 e meus compromissos, contas e responsabilidades cresceram de forma assustadora! Mas com a cabeça centrada, fé em Deus e em Nossa Senhora, foi perfeitamente possível conciliar trabalho, família, amigos (ainda que com muita dificuldade e algumas perdas) e o blog. Então comecei a planejar a migração para o novo servidor....

Logo que passei para cá, em 2008, ví a necessidade de modificar completamente a disposição, localização e formato dos padrões oferecidos pelo blogger (provedor do blog) para adequar à nova proposta dada àquilo que sempre foi, é e será para mim um hobby. Nisso foram sacrificados algumas postagens bem bacanas, mas é preciso "perder alguns anéis para que se salvem os dedos". Com tudo acertado, hora de "trabalhar". Sim, trabalhar entre aspas mesmo! Não queria um compromisso muito forte com o blog pois minha vida pessoal estava passando por transformações de proporções inimagináveis e não faria deste passa-tempo um meio de escravidão virtual. Descaso não tem nada a ver com isso, apenas prioridades.

Um amigo fala pra outro, um colega indica um fórum, divulgo algumas matérias em fóruns específicos... e PIMBA! Em menos de um ano no ar, o blog já ultrapassava a marca de 100.000 acessos contados individualmente! Sucesso? Pode até ser, mas o que mais importava pra mim eram as qualidades das postagens e os comentários, críticas e sugestões que a galera postava em "comentários", tópicos em fóruns e aqueles que eu recebia pessoalmente. Fico cada vez mais entusiasmado, excitado e motivado para continuar...

Em 2009 o blog passou por algumas mudanças básicas para melhor adequar-se à Web 2.0, mas como sou meio relapso, não consigo dar a devida atenção às atualizações dessas ótimas ferramentas (orkut, facebook, RSS, Twitter...), mas vez ou outra lanço as atualizações e percebo que o retorno é imediato e em grande quantidade. Ok, ok! Falha minha! Prometo me dedicar mais, desde que minhas duas filhas deixem. Sim, DUAS! Em Fev/2009 nasceu a Manuela.

Algumas de minhas melhores postagens ocorreram neste ano e algumas delas renderam-me ótimos apreciadores. Um cantinho todo especial foi criado no AutoEntusistas para acompanhamento dos leitores às atualizações de blogs reconhecidos pelos especialistas daquele blog e o meu está lá no meio. Uma honra para mim ante MONSTROS que redigem por lá. Vadiando pela internet, visitando blogs amigos, eis que me deparo com uma atualização do blog 1320ft (que trata com extrema sensibilidade do universo da arrancada no país) onde o que me chamou atenção foi o título: Run Lola, run! But .:run4fun:.!. Curioso, cliquei e me emocionei com a descrição empregada acerca deste que é um mero mural eclético do meu gosto. Sinal que meu mal-gosto tb agrada.

Todo início de ano é complicado pra mim. Sou contador e é exatamente nestes primeiros seis meses do ano que o trabalho mais aperta. É fechamento de balanço anual, declaração de IRPF, obrigações acessórias, declaração de PJ, além de gerenciar uma equipe de trabalho em um escritório que tenho em parceria com meu pai (contabilidade = doença genética). Nisso, criança adoece, mudo de um apartamento para uma casa, as finanças apertam... e o blog vai ficando para cumprir EXATAMENTE tudo aquilo para o que eu pensei: Ser apenas um hobby.

Acordo às 06:00AM, preparo tudo para acordar a pequena Juju, dou-lhe banho e visto o uniforme. De lá direto para o trabalho para uma jornada de cerca de 12h diárias. Volto para casa e brinco com as pequenas, fico com a patroa até a hora em que dormimos e quando a insônia ataca, é quando consigo redigir as matérias do blog. Portanto, erros de português acontecem nas horas de sono! Perdoem!

Me falaram certa vez que era possível anunciar em alguns locais do blog para arrecadar alguma $$$ com cliques e anúncios. Como achei que era poluição demais para o blog, preferi deixar para lá, pois aprendi que aquilo que te dá prazer, não pode GERAR dinheiro, mas deve consumí-lo, no meu caso, noites de sono. E eu me importo? Nem um pouco. No dia seguinte lá estou eu de pé às 06:00AM.

A escolha dos posts é completamente aleatória. Não existe pauta, redação, edição... é tudo nas minhas costas e tento dar conta de tudo, errando o menos e acertando o máximo possível.

Ao contrário do que muitos podem pensar, não tenho um super-carro ou um carro completamente modificado. Pra ser sincero as únicas coisas que me lembro de ter adicionado ao meu Fiat Siena 1.0 Fire Flex 2008 foram duas cadeirinhas de criança, lubrificante e combustível ao longo de dois anos. Mas é ele que carrega a mim e toda a minha família para cima e para baixo com pouca desenvoltura e ânimo, mas carrega e nunca me deixou na mão. Em um post na época da inauguração do Dirty Kids Crew, o amigo Enzo criou uma postagem questionando "O que nos move..." e lá falava e citava exemplos da galera que ele conhece e falava bastante (como escreve bem esse menino!). Pensei, pensei, pensei em postar algo, mas faltava-me inspiração e ela só veio este final de semana...

Aos que acompanham o blog a mais tempo, já devem ter lido meu Relato de um AutoEntusiasta, aos que não tem saco pra ler tanto (como chegaram até aqui?), segue um breve resumo:

1° Carro - Um Ford Escort XR3 2.0i ano 1994 completo. Completamente original e bem conservado. Deu PT por conta de um incêndio.
2° Carro - Um Fiat Mille Fire 1.0 ano 2004 pelado. Com ele me enveredei por campos desconhecidos de preparação, estética, Low Life... Vendi para adquirir moradia.
3° Carro - Fiesta GL 1.0 ano 2000. Carro era da patroa, casamos e só ficamos com ele.
4° Carro - Fiat Siena 1.0 Fire Flex ano 2008. Compramos por conta do espaço. Com duas filhas pequenas e um monte de tralha para carregar, o carro é campeão.
5° Carro - VW Fusca 1500 ano 1976. Comprei em parceria com meu pai e do jeito que chegou está e só Deus sabe quando vai ser a reforma do Fusca. Mais sobre o Fusca...

Voltando ao assunto, o Siena é um carro "pau pra toda obra". Usamos para tudo e como é o único carro da casa, divido com a patroa e ainda assim dá briga. Como não dirijo-o sozinho, chega a ficar mais de mês sem ver água para limpeza. Nunca foi batido e sequer "encostão" ele levou. É completamente selado e completamente original. É o mais completo que havia na época para este modelo e a cor é a que mais me encanta no catálogo da Fiat até hoje. Mas ainda assim sou desgosto com o carro pelo fato de não poder mexer nele justamente porque não sou o único motorista e não teria coragem de colocar um carro rebaixado com rodas 16" na mão da minha esposa. Ela até dirige bem, mas sabem como é...

Este final de semana acordei cedo e determinado a uma bela empreitada sobre o imundo Siena. Da última vez, haviam dois meses que mandei o carro para um lava-jato. Não gosto disso, mas tenho feito isso com constância com o Siena (tadinho...). Dois baldes, shampoo, cera, pretinho para os pneus, limpa vidros, algodão e muita, mas muuuuuita água. Desde que comprei o carro nunca havia submetido-o a tal tratamento estético. Ao iniciar o carro parecia estar triste, cabisbaixo, descontente e deprimido. Depois do banho (lá pelas 21:30. Não falei que era o dia inteiro...) nova passada de algodão para um polimento final e o Siena faltou piscar os faróis como se me chamasse para uma volta. Não pude negar. Júlia no banco de trás, Ohana no banco dianteiro e vamos para a casa da sogra deixar a enteada. Obviamente existem mais de três opções de caminho para a casa da sogra. Um de 10km, outro de 13km e outro de 25km. Por questões éticas, fui pelo mais curto e voltei pelo mais longo dando-me o direito de errar o caminho de propósito. Júlia voltou comigo e chegou em casa já dormindo. Sim, o Siena além de tudo é aconchegante ou então a Fiat instalou algum dispositivo invisível para que as crianças que andem neste carro durmam, pois nenhuma das minhas filhas anda mais de 10km acordada no carro.

Pensei em apresentar o Siena de uma forma diferente, para dizer "esse é o que me move" para o pessoal do DKC, mas na verdade o que me move é a vontade de ver minhas filhas num mundo cada dia melhor e o que eu puder (e não puder também! Basta não me dizerem que é impossível) para que isso aconteça.

Se eu posso oferecer a vocês uma leitura bacana, com fotos legais e um conteúdo de qualidade após um longo dia de trabalho e estudo, faço-o com prazer! Assim, ajudo vocês a relaxarem, terem uma noite melhor, um dia mais produtivo e continuamos fazendo o mundo girar com mais qualidade.

O mundo é grande demais para se abraçar, mas aos poucos se consegue. Aproveito o embalo para agradecer do fundo do coração a toda a galera que tem me dado uma força MONSTRA nesses anos todos de blog e pelo reconhecimento daqueles que lêem, comentam, olham, criticam, sugerem e elogiam. Nada disso seria tão bacana de escrever se não fosse a galera que colabora com o blog direta ou indiretamente. Não vou citar nomes. Comecei, mas a lista se estendeu demais, fiquei com medo de esquecer alguém (nada bom) e preferi deixar apenas um "SALVE!".

Enfim, desculpem o longo texto sem fotos, mas vocês que tanto desejam novidades por aqui, terão, mas calma. Meu ano começou agora e só aos poucos vou implementando as novidades. Espero que tenham paciência para aguardar, pois eu terei toda a paciência do mundo para redigir. Agora a pouco (fazem um ou dois meses) o amigo Jorge Mazzaro da Hot&Rusty ofereceu-se para fornecer muito material sobre a cultura Hot Rod nacional e eu, de pronto, aceitei. Então, aguardem!!!

Um grande abraço a todos!

::[Hot&Rusty] Ford Roadster 1930 - Red Hot::

Meu avô já me dizia: "Trabalhe bastante e com prazer para que seu serviço seja sempre o melhor e sempre valorizado". Infelizmente ele não está mais aqui para me passar seus ensinamentos, mas em um recente contato com o amigo Jorge Mazzaro Neto, redator do blog Hot & Rusty, que leva o nome da oficina de seu amigo Sergio Liebel, pude constatar que toda a experiência que meu avô adquiriu ao longo dos anos, tentou me mostrar e hoje tento aplicar, foram muito bem investidas por Sergio Liebel em sua oficina em Curitiba/PR.

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Conta Jorge Mazzaro, que forneceu-me todas as belas fotos deste belo ensaio ao pôr-do-sol:
"Conheci o Sergio Liebel e sua oficina particular a Hot & Rusty, através de um amigo em comum. Eu já tinha visto os carros dele em encontros de carros aqui em Curitiba sempre achando-os muito bem feitos e também de muito bom gosto, não perdendo em nada para carros americanos.

Lembro da primeira vez que fui à Hot & Rusty: Sergio me recebeu muito bem, meio ressabiado e até um pouco seco, mas respondeu todas as minhas milhares de perguntas e me mostrou toda a oficina. Comecei a freqüentar a Hot & Rusty, conhecer mais Sergio e sua turma (Ney, Emo e Joãozinho) e com isso fui construindo uma amizade com essa turma.

Sempre perguntado, trocando idéias, falando do mundo do hot rods e Sergio sempre com muita paciência respondendo e me ensinando muito sobre hots, principalmente os da década de 30. Percebi que isso não era somente comigo, mais com varias pessoas que ligavam ou iam até a oficina tirar dúvidas e ate pedir conselhos para o Sergio. Observei também que ele apóia muito cultura hot no Brasil e que também ajuda promover encontros de Hot Rods nacionais.

Vendo e vivendo tudo isso, tive a idéia de criar um blog sobre Hot Rods e sua cultura. E quem melhor para me ajudar do que Sergio? Então fui até a Hot & Rusty e falei sobre o blog com ele. Mais uma vez vi que Sergio ficou ressabiado, mas topou a idéia e me passou milhões de fotos de carros, eventos nacionais, internacionais...


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A primeira postagem do blog, foi um Ford Roadster 1930 chamado de Red Hot. Um carro lindo feito pela Hot & Rusty, capa de revista e tudo mais. Na época das fotos para a revista ele não possuia os flames e uma das marcas registradas do Sergio é que nenhum carro dele esta acabada sem ter flames. Foi então que Sergio chamou o Guga, amigo e artista do aerógrafo, e quem fez praticamente todos os flames dos carros do Sergio, para 'terminar' o Red Hot."


Os flames que Sergio tanto aprecia não teriam sentido neste Hot se o mesmo não fosse capaz de causar grande furor com as verdadeiras labaredas que são expelidas pelo escapamento através de um sistema importado que libera combustível diretamente no sistema que, aquecido com o calor dos canos, incendeia e expulsa as labaredas.

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A carroceria vermelha instiga e chama atenção. Lisa (sem fechaduras ou maçanetas), num tom reluzente, sempre com um brilho extremo e com detalhes marcantes como os grandes pára-lamas e o perfeito alinhamento, a carroceria do Roadster'30 é como uma dama de vermelho num mini-vestido provocante: não há como passar despercebido. Os detalhes dos flames aerografados como se estivessem saindo pela grade dianteira fazem com que a verdadeira essência deste hot seja exposta em carne: Fire, baby! Na traseira o "banco da sogra" agora é acionado eletricamente. Talvez não para facilitar a abertura, mas sim, para guilhotinar àquela a qual foi dedicado o pequeno espaço. Brincadeiras a parte (todas tem um fundo de verdade)...

As belas rodas American Racing modelo Hot Rod Hopster são assimétricas e possuem medidas 6x15", calçadas com pneus 185/65-15" na dianteira e medidas 8x17" com pneus 235/60-17" na traseira. A suspensão dianteira conta com eixo rebaixado da Superbell enquanto na traseira foi montado um sistema 4Link com amortecedores Aldam nos quatro cantos. Isso garante ao Red Hot uma estabilidade extremamente sensível e uma tocada bastante aprazível. Para parar, freios a disco ventilados na dianteira.

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A orquestra é regida por um clássico motor Ford 302" V8 capaz de desenvolver cerca de 350cv dada a preparação destinada pela Hot & Rusty. A bomba de óleo é uma Holley hi-pressure e mantém o fluxo de óleo constante e sempre com uma boa pressão no sistema para evitar quebras. A alimentação é feita por um par de carburadores quadrijet da Edelbrock de 500cfm, servidos por uma bomba Holley sugando combustivel de um tanque em aço inox de 35 litros. O volante do motor é aliviado da B&M para favorecer a subida de giro e a melhor distribuição de torque e potência. Os cabeçotes são Edelbrock em alumínio e receberam comandos de válvulas 292°/312º. O coletor de admissão é um Edelbrock Performer RPM, enquanto o coletor de escape foi feito sob medida para o Red Hot. A ignição conta com bobina Holley, distribuidor MSD e cabos de velas Taylor. A transmissão fica por conta de um câmbio Ford C4 que mostra-se perfeitamente adaptado à nova configuração. A parede do motor recebeu revestimento em aço inox para reduzir o calor do cofre e destacar ainda mais o belo conjunto do motor.

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Internamente o belo Red Hot Roadster é uma mistura de NewModernClassic pois conglomera em um único ambiente uma agressividade dos flames, a sofisticação do couro e a pureza/alma dos autênticos Hot Rods em um único local. Os forros de porta e os bancos personalizados, juntamente com o console que os separa, foram revestidos em couro bege. O painel pintado na cor da carroceria recebeu ao centro um conjunto com os manômetros da AutoMeter emoldurados por um molde em aço inox, este ladeado pelos belos flames de Guga. A alavanca de câmbio é da Lokar enquanto que o volante, forrado em couro na mesma tonalidade dos bancos e forros de porta, veio da Billet Specialties.

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Considerado "Um dos dez carros mais bonitos do Salão de Carros e Acessorios de 2010", sagrou a Hot & Rusty como uma das empresas mais bem conceituadas no ramo Hot Rodder no Brasil pelos mais diversos apreciadores, admiradores, especialistas e críticos do setor. Um carro com corpo e alma transformados agressivamente, mas sem perder sua alma.

Aprendi com meu avô que trabalho tem que dar prazer e prazer (obrigatoriamente) tem que dar trabalho para poder ser aproveitado, valorizado e curtido ao máximo. Melhor do que eu, Sérgio Liebel conseguiu unir perfeitamente a síntese do trabalho e prazer não só em um exemplar, mas em todos aqueles que saem pela porta de sua oficina.

Conheça mais sobre a Hot & Rusty: http://www.hotandrusty.blogspot.com.

Grande abraço a todos!

::[EVENTO] 2ª Arrancada Saveiro Clube

Um dos esportes automobilisticos que mais cresce no país é a arrancada. Anteriormente organizada apenas por empresas e organizações, os clubes automotivos tem enveredado por estes campos sem a menor cerimônia e com grande sucesso. O Saveiro Clube já promoveu um destes eventos em 2009 e agora já tem data marcada para reunir amigos e convidados num dia repleto de carros fortes, amizade, bate-papos...

O Saveiro Clube está realizando sua 2ª Arrancada Saveiro Clube e Amigos, na pista de Saltinho/SP, que fica a 8km de Piracicaba. Devido ao apoio dos patrocinadores, no dia do evento teremos o sorteio de muitos brindes, inclusive um Kit de Suspensão de Rosca, cedido pela Down Amortecedores.

Contamos com a presença de todos para se divertir e brincar com segurança, afinal, este é o intuito do evento.


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Patrocinadores do Evento:

- MaxPower Baterias de Competição
- ForTurbo Performance
- Down Amortecedores
- Beep Turbo
- Impacto Especiais
- Paddock Auto Center
- O Cromo News

Informações importantes:
- Haverá a parte de alimentação no local, É EXPRESSAMENTE PROIBIDO LEVAR ALIMENTAÇÃO E BEBIDA.
- O valor de R$25,00 é referente ao CARRO com PILOTO, ou seja, um casal paga R$30,00.
- Convidados poderão ser chamados sem problema, seja Saveiro ou não, desde que a conduta do mesmo seja de boa fé, pois a qualquer momento poderão ser retirados do evento.


O cadastro prévio deverá ser efetuado diretamente no hotsite do clube: 2ª Arrancada Saveiro Clube

Boa diversão para todos!

Abraços!

::El Volo - The Cars, The Culture & The Camera::

Sou apaixonado em ver vídeos bem produzidos e de boa qualidade. Se o assunto for carro e, principalmente, se envolver uma pitada de cultura, melhor ainda!

Quando assisti ao vídeo, que compartilho com vocês nesta postagem, lembrei-me de uma cena que sempre gostei bastante, mas pouco divulguei aqui no blog: Low Riders.

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Dustin Volo é um dos principais fotógrafos envolvidos de cabeça na cultura. Das lentes dele é que surgiu o trailer que pode ser conferido logo abaixo. Mergulhado em fotografias desde a ínfância, Dustin foi um dos caras que mais fotografaram com extrema qualidade e competência os melhores carros dos últimos 20 anos da cena. Seus trabalhos são sempre bastante elogiados e apreciados em revistas e sites do gênero.



O documentário de 18 minutos, dividido em três partes, sobre Volo e sua trajetória foi dirigido por Reggie Reagor e produzido por DRG Films está prestes a ser lançado e, particularmente, não vejo a hora de assistí-lo!

Em recentes buscas por maiores informações sobre a cultura Low Rider, debrucei-me sobre informações ilegítimas, confusas e, por diversas vezes, desonestas. Então resolvi buscar mais afundo mais algumas informações para, tentar repassar um pouco desta bela cultura aos que acompanham o blog e encontrei um belo texto redigido por Rebecca M. Cuevas De Caissie. Para ilustrar, fotos de Dustin Volo!

Many people look at the Lowrider today and do not understand its origins, meanings and values. Many people have adopted this distinctly Chicano invention and attempted to call it their own. The Lowrider. Truly one of the greatest and most beautiful recreations of a plainer and blander version of the automobile that in the eyes of one social group has lost its value and was cast off. Nevertheless, to truly appreciate the Lowrider, you have to understand its roots. To pay proper tribute to the whole concept you have to understand the history of the Lowrider.

In the early years of cars, most Mexican immigrants as well as Chicanos were poor farm workers at best and did not have the money to afford a vehicle. Naturally, as time went by, white middle class America began casting off older cars to acquire the newer models, which to white America is a statement. In the eyes of most of America, a car is no good after 2 to 3 years. You should trade it in and purchase a newer car. The theory of having bigger, newer, shinier version of anything and the wasteful abuse of everything has all but destroyed the family unit, as we know it. Everything in our society is disposable, replaceable and comes with an expiration date including friends and family. The only thing important today in the majority of races living in the United States is “Me” agenda. Selfish pursuits of pipe dreams ending in lonely abandoned old age misery that grasps out of the darkness trying to steal companionship from those who chose a different path. No family, no friends only your material possessions to keep you company in cold silence. These statements may seem out of place, unless you know how the Lowrider was born. The history of the Lowrider tells us about Mexicans and Chicanos and is a statement to be proud of.

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When these cast off cars came into the hands of the Chicanos, many of whom were closely tied to their Mexican roots, they began, as all Hispanics are apt to do, to define themselves and make an unintentional statement to the world. Hispanics are proud and resilient if we are nothing else. We make something out of nothing, are grateful for all we get but strive always for something better. We value family and friends, whom without we are nothing, just like everyone else, the difference being we know this to be true. When the Chicanos purchased these cars, they were larger cars usually and the entire family road in them causing them to ride low to the ground. In the beginning, as you can imagine, Chicanos and Mexicans were made fun of for riding in such large groups and I have no doubt that the term Lowrider was a derogatory term, though I have no historical data to back it up to date. Yet, because we find our value in family and see the slanderous terms of White Americans for what they are, fear and jealousy speaking, Chicanos were not deterred.

Because Chicanos loved the way the car road low to the ground, in the early years, bags of sand were added to keep the low profile all the time. As Chicanos began gaining financially, so the quality of all things in their life went up and the means to express ones self in artistic ways was given its first breath of freedom. The once quaint and humble Lowrider burst forth with the bold statement of color, art like no one had ever seen before. The old cast offs of one society remade into a rolling work of art. The financial ability to buy hydraulics and install them an innovation in and of itself took the Lowrider to a whole new level. Air brushed painting on vehicles, done off the top of the head of the artists are a one of a kind production. The loving and classy restoration of the interior of classics respecting the way the vehicle looked previously while gently bringing it into fashion once again another work of art. The adding of rims, spinner, sound systems and a variety of other details to enhance the Lowrider is like the application of makeup to the bone structure of a fashion model. You want to enhance the already apparent beauty as opposed to covering it up by attempting to make it into something it was never meant to be or ever could be. The colors so bright and full of life, tastefully combined to draw the attention. Upon closer inspection, you notice the fine details and artistry that goes into each and every aspect of the Lowrider. The engine is lovingly restored and at times completely replaced, chromed out to mirror perfect reflections, both dazzling and brilliant. Often freehand rendered images of the Catholic faith and Jesus y la Santa Maria adorn our Lowriders. Airbrushed pictures of beautiful women usually inspired by the women the owners and artists love are everywhere. The list of ingredients of the delicacy goes on and on.

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The Lowrider may have been born from a humble beginning but it is of no doubt gained a position of royalty as the King of Cars and master of the road. However, the Lowrider is more. It is a statement to the world, which they have openly embraced. It says something about Chicanos and Mexicans, albeit unintentionally, that needs be respected and understood. The Lowrider though accepted internationally and coveted equally is and always should be respected as a uniquely Chicano invention. Nowhere does the beauty of the Chicano Lowrider show itself than at car shows where they are placed next to others Lowriders. There amidst the other contestants stands the owner, usually male but more frequently female, with their family. Mothers, fathers, sisters, brothers, children and friends. We stand with the cars we worked on, usually as a family, depicting beautiful artwork done by a cousin or such. Detailing done by one family member and rims brought with our children along. Hydraulics done by a close family member who eats dinner with us like a cousin and engine restoration done by maybe your dad or an uncle. When you look at the Chicano Lowrider, you are not looking at just a restored or updated car. You are looking at a statement that says yes, we have large families, yes we aren’t like our white counter parts. We are not like anyone at all. We are everything you thought we were, nothing you said we were and we unlike others, can make nothing out of something without taking away from you. We are proud of who we are, we are Chicano and Mexican, making a new way in this world that has been turned into a foreign land, which once belonged to us. Family is everything, and what you throw away we never would.

Not only is the Lowrider a visual statement but it is a statement of a way of living. To relax, go slow, be proud, and never sell out who you really are. The Lowrider bring cruising to a whole new level using luxury cars so they feel as good on the road as they look passing by. Taking time to enjoy the good things in life while never forgetting who you are. Looking at something you spent time and money on and being proud of its uniqueness and ingenuity. A proud statement of your beliefs as beautifully rendered as the image of carnal beauty. Passion and fashion poise and grace. Aztecan images mix with Catholic ones. So complex are Chicanos that the possible artistic combinations are endless. A calling card and testimony like no other.

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The Lowrider history is fascinating and inspiring, but that is only because of the people who it is really about. Chicanos are looked at as a trouble people by the White ruling society as are Mexican Immigrants. That is only because they are misunderstood. The major troubles they have are racism and targeted media attacks. They are warm, wonderful, creative and resilient and when you look at the Lowrider in the arena of a car show, you will never see anything as beautiful all because of the family and friends that are there creating the background that highlights very well indeed everything the Lowrider ever was and will ever be, a truly Chicano original! Never more beautiful than when it is free rolling down Main Street. Orale!



Espero, agora, que estejam tão ansiosos quanto eu para assistir aos filmes.

Abraços!

::Retro Rides - Best Static Shot::

Ao "passear" pela net, encontrei no site/fórum Retro Rides uma enquete com a questão: Best Static Shot (Melhor foto estática).

Dentre todas as opções disponíveis, uma delas em especial me chamou a atenção:

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Vocês advinham quais são os carros expostos?

As dicas já foram dadas!

[]'s!

::Sneak pic::

Como o trabalho está muito e o tempo urge, apenas uma pequena amostra do que vem por aí:

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Abraços a todos!

::700.000 Visitas!!! Girl & Acura NSX::

Obrigado a todos os que acompanham, criticam, opinam, elogiam...

Obrigado pela paciência e compreensão de vocês! Segue o pedido de desculpas:

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.:run4fun:.

Desculpem a falta de atualizações constantes. A vida anda uma mistura de trabalho, família, trabalho, blog, trabalho, sono, trabalho, crianças, trabalho, amigos, trabalho, casa, trabalho, reforma, trabalho, clientes... já citei "trabalho"?

Abraços!