::RacingArt RacingDay 2.2011

Vai estar em Curitiba/PR de bobeira no dia 10/07??? Então corra para o Autódromo Intenacional de Curitiba - AIC para derreter seus pneus num dos Track Days mais bem organizados do país!!!

.:run4fun:.


Faça sua inscrição!

INFORMAÇÕES GERAIS - RacingDay
Data: 10.07.2011 (Domingo)
Vagas: 80 carros!

Horário do evento: 8:30h às 18h
Horário de pista: 9h às 17h


VALORES:

*Inscrição: R$420,00, pagamento à vista.
(valor inclui: inscrição de um carro, um piloto, duas entradas para convidados e cronometragem)
Pulseiras de co-piloto não incluídas

*Pulseira de co-piloto: R$20,00 (além da credencial de entrada)
Para adquirir a sua pulseira, vá até a Secretaria RacingArt no dia do evento!

*Para piloto adicional, adicionar R$100,00 no valor da inscrição.
Limite de pilotos por carro: 2 (DOIS)

*Entrada normal: Masculino R$10,00 / Feminino Free
Credenciamento em breve.
Responsável: Janaína Dib.

*Fotógrafos: entrada gratuita.
Credenciamento através do email: imprensa@racingart.com.br.
Responsável: Conrado Saltini.


FORMAS DE PAGAMENTO:
*Para a inscrição no evento: pagamento via boleto bancário (à vista) até 09.07.2011.
*Para entrada normal: informações em breve.
*Para pulseiras de co-piloto: venda no local, na Secretaria RacingArt.


PISTA LIVRE, SEM BARREIRAS. O DIA INTEIRO

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INSCRIÇÃO

A ficha de inscrição está disponível no seguinte link: http://www.racingdaycwb.com/072011

*Preencha todos os dados obrigatórios da ficha de inscrição! Apenas o campo "descrição do veículo" não é obrigatório.
*A ficha será enviada automaticamente ao email racingday@racingart.com.br
*Você será retornado com um email do Itau com o boleto para pagamento até 09/07/2011, não podendo este ser pago após esta data. Para pagamento no dia, o valor será de R$ 470,00.
*A assinatura da ficha será no ato da conclusão da vistoria do carro, no dia do evento, sendo o RacingArt o responsável por imprimir e disponibilizar a via da inscrição.

Responsável pelas inscrições: Rafa Gobor.

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ATENÇÃO PILOTO!!!
No dia do evento, favor proceder da seguinte forma:

*Chegada no autódromo à partir das 8h! Quanto antes chegar, melhor, assim agilizamos as fichas, vistorias, habilitação de cronometragem e númeração nos carros.
*A vistoria dos carros será feita obedecendo ordem de chegada, por passagem pelo Box de Vistoria. Quem chegar mais tarde, vai entrar mais tarde na pista.
*Briefing no Sábado, 09/07, às 19:30h no Hotel Mercure Curitiba Parque Barigui (Rua Padre Anchieta, 2320). Pilotos que não puderem comparecer terão briefing às 9h no AIC.
*Pista aberta às 9h.
*Uso de slicks/semi slicks LIBERADO (chuva obriga pneus normais).
*Rental (carro alugado) LIBERADO.

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ATENÇÃO VISITANTES!!!

Informações para cadastramento e acesso ao evento podem ser acompanhadas diretamente no fórum do RacingArt

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::Pin Ups... elas, sempre elas!::

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Um batom vermelho-sangue em uma boca sedutora, carnuda e sedenta por um beijo. Uma cinta-liga propositalmente à mostra bem no meio da coxa acompanhada por um provocante vestido estampado, dobrado à altura da virilha. Um decote ousado, ligeiramente promíscuo roubando a atenção de um olhar fatal e ao mesmo tempo inocente sedento por tua atenção.

Aos teus olhos, a visualização da mulher perfeita. Só tome cuidado para não rasgar...

... o papel. Ah vá, você realmente achou que estava com esta bola toda? A garota é de papel e os acessórios são delírios da mente de um ilustrador (e nos tempos modernos, fotógrafo) que soube captar a essência do doce momento de uma mulher. Estas são as Pin-ups.

Lá no início do século XIX, em Paris, os artistas Alphonso Maria Mucha e Jules Cheret, famosos por retratarem pôsteres de teatro, maços de cigarros, capas de revistins, garrafas... ousaram em retratar à óleo mulheres famosas em poses sensuais. A arte destacava-se em uma época onde os demais artistas não se apegavam aos detalhes e eles fizeram a diferença. Suas influências fizeram escola e seguiram fortes até o início do século XX, onde a retratação também deu espaço à criação e os pintores passaram a idealizar a mulher ideal, na pose ideal, no local ideal, com os objetos ideais, tornando assim as garotas verdadeiros objetos de desejo.



Mas foi apenas na década de 40 que estas moçoilas começaram a realmente ganhar destaque. Numa época onde mostrar as pernas, ser fotografada nua ou em atitude subversiva era considerado um atentado à moral e aos bons costumes, as pinturas davam asas à imaginação. Durante a Segunda Guerra Mundial três atrizes em especial tornaram-se onipresentes nos armários dos soldados e em suas mochilas nos campos de batalha: Betty Grable, Marilyn Monroe e Bettie Page.

Durante a Segunda Guerra mundial, elas permeavam as fuselagens dos aviões de caça e transporte. Os pintores-mecânicos diziam que as pinturas das pin-ups davam sorte aos pilotos e atordoavam os combatentes inimigos (vai ver ficavam olhando para os desenhos e esqueciam de combater). Não era raro ver o desenho de uma bela moça ao lado de palavrões impublicáveis ofendendo os inimigos. Estas pinturas receberam o nome de Nose Art.



Na década de '70 as pin-ups cairam em desuso graças à liberação crítica, filmes pornôs e revistas de nu feminino. Para que apreciar o doce sabor de uma bala se você ainda tem um pacote inteiro? Mas sempre houve quem apreciasse o trabalho das pin-ups e dos artistas, e após um longo período esquecidas elas retornam em fotografias, ensaios, tatoos e muita atitude fazendo com que rapazotes e homens fiquem boquibertos com poses, caras e bocas.

Com a mudança, deu-se o início à divisão das pin-ups: Classics e Modern. As Classics são aquelas mais sutis, parecendo que saíram diretamente da década de ’60 para os dias atuais. Já as Modern são um pouco (ou muito) mais ousadas e abusam de decotes, poses sensuais e até acessórios fetichistas. No cenário atual, as que mais se destacam são Dita Von Teese, Katy Perry, Bernie Dexter e Scarlett Johansson. Todas tem seu charme, seu estilo e exalam sensualidade a cada simples sorriso.




O envolvimento das pin-ups com os automóveis vem basicamente desde a época dos Hot Rods (décadas de 50, 60 e 70) onde as namoradas dos rodders davam as largadas utilizando lenços ou mesmo os próprios soutiens. Em poses para fotos, os proprietários de carros modificados orgulhavam-se de manter na carteira a foto da namorada ao lado de seu Hot Rod. Um orgulho para mostrar aos amigos. Quando trocava-se a namorada, a foto ia para o lixo e outra era providenciada rapidamente (tanto uma nova namorada, quanto uma nova foto), mas o carro geralmente era o mesmo.

O nome pin-up vem do simples ato de pendurar as imagens na parede (pin é a palavra inglesa para alfinete). Como era comum ver imagens presas nas borracharias e oficinas, o nome simplesmente pegou.

Contudo, o mais comum é vê-las envolvidas no universo da Kustom Kulture. É fácil encontrar modelos posando em carros mais atuais, sem tanta indumentária, maquiagem e estilo, mas a verdade é que uma verdadeira pin-up tem sua exclusividade apenas ao lado de um bom e velho Hot Rod.

Fotos: Imagens e Letras, Dirk Behlau e World Pin Up

Matéria originalmente publicada no JalopnikBR, mas como acho muito bacana o lance histórico, achei que mereciam aparecer aqui também!

::Um dia comum::

Esta noite o sono não foi capaz de deter-me. E não foi por falta de tentar. Não havia nada de novo ou interessante passando pela TV, nada de divertido na internet. Senti a falta de algo na soberba da madrugada. Senti falta de algo velho em minha garagem para me fazer compania e me tirar da frente de um PC imundo cercado por refrigerante sem gás e biscoitos recheados à plenos 03:10AM de um feriado.

Um copo grande cheio de gelo e dois dedos de água já me acordariam melhor depois da bebedeira do dia anterior. Mas optei por um gole a mais de vodca barata com um pouco de suco de caju para tirar o gosto de sapato da boca.

Lavo o rosto, escovo os dentes, visto uma roupa qualquer, afinal, a intenção não é aparecer em público. A única coisa que eu quero é sair para espairecer. Vejo as chaves do carro e me pergunto: "Por que não?! A patroa já dorme e as crianças estão cobertas."

Quisera poder ligar para algum amigo e amanhecer o dia tomando um bom whisky com energético, mas como explicaria toda a loucura de sair de casa às 05:00AM de voltar com bafo de cachaça sem que a patroa pense em traição, balada, festança e alcoolismo. Bem, esta última parte eu não posso negar. Já volto, minha vodca está acabando.

Melhor ficar em casa e escrever alguma coisa para tentar aliviar a mente. Coloco os fones de ouvido e abro o playlist: Amy, Lauryn, Ben, Lily e Isabela, vocês serão meus companheiros esta noite. Sing, sing, sing... i'm listening!

Esta noite eu fiquei esperando por um anjo. Eu também poderia voar se quisesse, mas eu sei que vocês estão todos muito, MUITO longe. Também sei que se a proximidade fosse maior, eu poderia ligar para qualquer um que choveriam garrafas e roncos de motores por todos os lados. Mas a vizinhança poderia não gostar de um encontro às 05:30AM de uma sexta-feira que nem acordou ainda.

Vou esperar as meninas acordarem. Um café da manhã e uma volta no parque vão fazer bem aos seus pequenos pulmões. Os meus já estão velhos e sufocados. Cigarro faz mal, mesmo os mais leves. Parei de vez. Quero ver os rostos dos meus netos num dia chuvoso e convidá-los à um banho de chuva sem me importar com as repreensões que minhas filhas farão.

Acabo de entender o "porquê" da minha mãe tratar minhas filhas assim... e eu estou apenas envelhecendo. Pareço-me como um gato num saco, pronto para me afogar. Querendo ou não, este foi um dos meus melhores dias. Tá certo, eu precisava de um pouco mais de gasolina no dia de hoje, mas os risos desmedidos das meninas correndo pela casa da bisavó e o sorriso entusiasmado da "velha" a cada brincadeira das meninas me fizeram perder a compostura e rolar pelo chão sem dó de quem lavaria a minha ou as roupas delas. Estavamos alí para isso.

Apenas um dia comum...

::Chevrolet Chevette'77::

Alguns sonhos podem demorar um pouco para ser tornarem reais e enquanto ele não está pronto, precisamos de subterfúgios para mantermos acesa a chama.



O presente e as tragédias
Quando o pai do amigo Celso Ferreira resolveu comprar outro carro e deixou seu Chevette SL'90 de presente para o filho que acabara de completar 13 anos, mas já demonstrava claramente sua paixão pelo modelo. "Ficava lustrando ele na garagem sem poder sair. Pegava ele escondido de madrugada e ia empurrando até a esquina debaixo pra não fazer barulho. Foram inúmeras viagens, histórias e etc. Aprendi a dirigir nele, a primeira namorada eu busquei em casa com ele, primeira ida à praia, primeiro motelzinho... Ou seja, fui criado dentro desse Chevette." - diz Celso demonstrando todo seu apego pelo projeto abrasileirado do Opel Kadett model C.

O carro chegou a ser roubado 2006, mas foi encontrado intácto dois dias depois graças a um sistema anti-furto, mas já passados 16 anos, o valente Chevette precisava de um bom trato. Celso foi juntando $$$ para a reforma e economizando em tudo que podia para deixar o carro novamente zero. Mas aí roubaram a Quantum do pai e o Chevette voltou ao seu dono de origem. Andando a pé e com algum dinheiro guardado, ele foi atrás de um carro para poder ir para a faculdade.




O Chevette'77
"Confesso que comprei porque estava barato e eu não queria ficar a pé. Ia vendê-lo tão logo meu pai comprasse outro carro." - diz Celso. O lance é que o pai dele já está no 4° ou 5° carro após o roubo da Quantum, já devolveu o Chevette'90 para o filho e mesmo assim o Chevy'77 ainda habita a garagem da família. Em tempo: o '90 já foi para a reforma, dando indícios de que o '77 não sairá de lá tão cedo.

Quando foi adquirido, este belo Chevette'77 (conhecido popularmente como Tubarão) contava com um motor 1.6/S a álcool dos Chevettes mais novos, com um carburador maior, escape dimensionado, diferencial blocado, bancos em concha e mais um bando de badulaques que qualquer um adoraria em um carro leve e com tração traseira, mas não era este o intúito de Celso. "Como a estrutura e pintura do carro ainda estão imaculados, decidi por modificar o outro modelo que eu tenho ('90) e deixar esse daí original." - diz ele.





O motor voltou a ser o 1.4 a gasolina, o diferencial agora é original, os bancos originais foram adquiridos e o câmbio de 4 marchas retornou ao local de origem. Pode parecer loucura, mas para Celso, ter dois carros fuçados na garagem não justificaria. Teria que ser um ou o outro e o escolhido para ficar original foi o Chevy'77.

O Chevette'90 ficou internado por um bom tempo e só retornou para casa no final do ano passado (2010) enquanto Celso utilizava seu '77 diariamente inclusive para transportar peças para o modelo em personalização. Mas no meio do caminho tinha uma pedra, tinha uma pedra no meio do caminho...




As rodas
Eis que um dia estava em casa e ouço um "bip" do celular acusando uma mensagem. Ao ver que era do Celso, já pensei: "Lá vem merda, quer ver?!" Eu quis! Abri logo a mensagem e para minha surpresa o conteúdo apresentava o amigo solicitando informações sobre um jogo de rodas muito parecido com as clássicas BBS RS (acredito que sejam da marca Binno) de medidas 7x16" com furação 4x100. Ele queria comprar. Perguntei do preço, se tinha mais fotos do verso das rodas... blá, blá, blá. Um serviço completo de consultoria automotiva a mais de 1.200km de distância e no final o veredito: "Se você não comprar, és uma bicha louca do caralho!" Até dinheiro emprestado eu ofereci pra ele não deixar passar a oportunidade... e não passou. Três semanas depois as rodas estavam na casa de Celso a espera de serem instaladas no Chevette'90. Por conta da aquisição das rodas, o projeto teve de ser ligeiramente adiado, mas para quem esperou mais de 10 anos por uma reforma, mais alguns meses não matariam ninguém.




Como criança com brinquedo novo, Celso não aguentou esperar e mandou as rodas para o Chevette'77 e combinou com o amigo André Luiz Pinheiro um belo ensaio especialmente para este blog.

Fico procurando palavras para agradecer aos amigos que conquistei fazendo deste blog um espaço de descontração, mas não as encontro. Muitas das matérias tem histórias cômicas, dramáticas e bastante longas. Ninguém monta um carro bacana sem percalços e são eles que fazem todo o trabalho valer a pena pois é a superação que nos engrandece. Obrigado a todos os amigos que fazem deste espaço um verdadeiro boteco com cervejas geladas, strippers gostosas e gratúitas com poltronas confortáveis e com muito papo atoa e de qualidade questionável. A todos o meu mais sincero OBRIGADO!

Abraço a todos!