Toda vez que me disponho a relatar alguma história de VWs aircooleds aqui no blog me deparo com situações semelhantes e em muitos casos, de superação e dedicação. Prova de amor e paixão por estes pequenos notáveis. Não que outros carros sejam diferentes (até por quê encontrar profissionais capacitados em terras brasilis é algo como procurar palha num monte de agulhas: Você até encontra, mas não sem antes se lascar bastante.
Meu primeiro contato com o amigo Thales Dias foi como acontece com várias pessoas que são apaixonadas por seus carros. Numa dúvida momentânea o amigo prontamente se dispôs a ajudar como pôde e mostrou disposição para explicar (praticamente desenhando) para que o asno aqui conseguisse entender. Agradecido, enviei a ele adesivos do blog como mínima forma de gratidão e sempre conversávamos. Na época, o Fusca'72 vermelho de Thales estava na oficina para alguns acertos do motor e as perguntas sobre a preparação e detalhes sobre o carro eram constantes.
Comprado para ser um carro de uso diário, o carro apresentava-se bastante íntegro em relação aos outros veículos vistos à época. Salvos os forros de porta e os faróis trocados pelo antigo proprietário, o carro estava completamente original. A intenção era preservar a originalidade, mas não demorou muito para que catracas, um quadro novo com pivô mais moderno com freios a disco e mangas de eixo deslocadas da Empi entrassem em cena após uma revisão completa da suspensão. Já que era necessário trocar, uma rebaixada com a consagrada receita não faria mal algum.
Na garagem de casa um par de carburadores foi instalado para melhorar a alimentação. Um escapamento 4x1 com abafador tipo fatboy ajudou na exaustão dos gases e para melhorar a queima da mistura uma ignição eletrônica com sensor hall entrou em cena. As rodas originais foram substituídas por Mangels de 10 janelas tipo Porsche e o visual do Fusca ficou muito bacana.
Com o visual definido e o motor pedindo um pouco mais de atenção, Thales idealizou um motor para deixar o Bud (de Budweiser, por conta da cor) um pouco mais esperto: um kit de camisas, anéis, pistões do modelo 1.600cc com um comando similar ao Engle W100. Ainda assim não ficou como o esperado e o projeto teve de ser re-pensado. Enquanto as ideias explodiam na cabeça, apareceu a oportunidade de adquirir um jogo de rodas Empi 8 Spokes pretas com bordas diamantadas na medida 5,0x15" que casariam perfeitamente com o visual do carro. As rodas foram montadas em pneus dianteiros de medida 175/55-15" enquanto as traseiras receberam largos 205/60-15". Um brinco!
Ainda nesta época, uma alavanca Empi Trigger, um pedal do tipo roller, um volante Lotse modelo Competition, manômetro e termômetro de óleo, tacômetro de 5" e um jogo de bancos Procar (de época) compuseram o interior de uma forma bastante harmônica e arrojada.
Ainda com o projeto de um motor melhor, conversa vai, conversa vem, um amigo apresentou a Thales o preparador André Strobel da Engine Test, uma oficina com longa experiência em preparação de motores a ar. Mais algumas palavras trocadas e André "adotou" o projeto de um motor simples, forte e confiável para o Bud. Um 1.600cc com comando W110 e cabeçotes preparados entraram no cofre do motor com um belo tapa nos carburadores Solex H32 e utilização de cornetas no lugar de filtros de ar. Agora o Fusca é alcoólatra e uma bomba de combustível externa com dosador foi adicionado ao conjunto para melhorar a alimentação. A embreagem agora é uma Scat de inox com pastilhas cerâmicas para segurar a pancada gerada pelo motor.
O antigo escape foi retirado para a entrada de um belo 4x2 direto (tipo speed, sem abafadores) feito artesanalmente pelo próprio André resultando num melhor fluxo de gases e uma barulheira infernal que angaria "elogios" dos vizinhos a cada acelerada pelo bairro. Com esta configuração o motor passou a render 96 cv e para tirar a teima, Thales levou seu Fusca para acelerar nos 201 metros e o tempo de 10,5 segundos no 1/8 de milha deixa claro o potencial do besouro.
O próximo passo de acerto do conjunto é a utilização de barras anti-torção traseiras para evitar o deslocamento do chassi, pois os coxins de poliuretano da Bugpack não estão dando conta.
Um projeto que vem evoluindo ao longo do tempo e não tem outro objetivo que não seja o de arrancar sorrisos de seu proprietário e seus passageiros.
Meu primeiro contato com o amigo Thales Dias foi como acontece com várias pessoas que são apaixonadas por seus carros. Numa dúvida momentânea o amigo prontamente se dispôs a ajudar como pôde e mostrou disposição para explicar (praticamente desenhando) para que o asno aqui conseguisse entender. Agradecido, enviei a ele adesivos do blog como mínima forma de gratidão e sempre conversávamos. Na época, o Fusca'72 vermelho de Thales estava na oficina para alguns acertos do motor e as perguntas sobre a preparação e detalhes sobre o carro eram constantes.
Comprado para ser um carro de uso diário, o carro apresentava-se bastante íntegro em relação aos outros veículos vistos à época. Salvos os forros de porta e os faróis trocados pelo antigo proprietário, o carro estava completamente original. A intenção era preservar a originalidade, mas não demorou muito para que catracas, um quadro novo com pivô mais moderno com freios a disco e mangas de eixo deslocadas da Empi entrassem em cena após uma revisão completa da suspensão. Já que era necessário trocar, uma rebaixada com a consagrada receita não faria mal algum.
Na garagem de casa um par de carburadores foi instalado para melhorar a alimentação. Um escapamento 4x1 com abafador tipo fatboy ajudou na exaustão dos gases e para melhorar a queima da mistura uma ignição eletrônica com sensor hall entrou em cena. As rodas originais foram substituídas por Mangels de 10 janelas tipo Porsche e o visual do Fusca ficou muito bacana.
Com o visual definido e o motor pedindo um pouco mais de atenção, Thales idealizou um motor para deixar o Bud (de Budweiser, por conta da cor) um pouco mais esperto: um kit de camisas, anéis, pistões do modelo 1.600cc com um comando similar ao Engle W100. Ainda assim não ficou como o esperado e o projeto teve de ser re-pensado. Enquanto as ideias explodiam na cabeça, apareceu a oportunidade de adquirir um jogo de rodas Empi 8 Spokes pretas com bordas diamantadas na medida 5,0x15" que casariam perfeitamente com o visual do carro. As rodas foram montadas em pneus dianteiros de medida 175/55-15" enquanto as traseiras receberam largos 205/60-15". Um brinco!
Ainda nesta época, uma alavanca Empi Trigger, um pedal do tipo roller, um volante Lotse modelo Competition, manômetro e termômetro de óleo, tacômetro de 5" e um jogo de bancos Procar (de época) compuseram o interior de uma forma bastante harmônica e arrojada.
Ainda com o projeto de um motor melhor, conversa vai, conversa vem, um amigo apresentou a Thales o preparador André Strobel da Engine Test, uma oficina com longa experiência em preparação de motores a ar. Mais algumas palavras trocadas e André "adotou" o projeto de um motor simples, forte e confiável para o Bud. Um 1.600cc com comando W110 e cabeçotes preparados entraram no cofre do motor com um belo tapa nos carburadores Solex H32 e utilização de cornetas no lugar de filtros de ar. Agora o Fusca é alcoólatra e uma bomba de combustível externa com dosador foi adicionado ao conjunto para melhorar a alimentação. A embreagem agora é uma Scat de inox com pastilhas cerâmicas para segurar a pancada gerada pelo motor.
O antigo escape foi retirado para a entrada de um belo 4x2 direto (tipo speed, sem abafadores) feito artesanalmente pelo próprio André resultando num melhor fluxo de gases e uma barulheira infernal que angaria "elogios" dos vizinhos a cada acelerada pelo bairro. Com esta configuração o motor passou a render 96 cv e para tirar a teima, Thales levou seu Fusca para acelerar nos 201 metros e o tempo de 10,5 segundos no 1/8 de milha deixa claro o potencial do besouro.
O próximo passo de acerto do conjunto é a utilização de barras anti-torção traseiras para evitar o deslocamento do chassi, pois os coxins de poliuretano da Bugpack não estão dando conta.
Um projeto que vem evoluindo ao longo do tempo e não tem outro objetivo que não seja o de arrancar sorrisos de seu proprietário e seus passageiros.
Show esse carro do Thales!!! vida longa ao "Bud"!!!
ResponderExcluirMuito bom! Quase impossivel um carro como esse manter a originalidade, mas vale a genialidade e a criatividade para que o Fusca fique ao menos parecido com o original.
ResponderExcluirAbraços,
Concessionaria VW
Carros muito bons, além de dizer da lataria dura pra sempre.
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