Quando ela disse que me amava, eu já esperava. Eu fui quem disse aquelas tolas palavras antes mesmo de saber o que significavam. Confesso que as vomitei num sentido completamente distorcido, sem qualquer eira, beira ou trincheira. Eu estava desarmado, livre, vulnerável e de alguma forma ela sabia disso.
Tratou logo de me amarrar para impedir que eu fugisse e fez de mim seu mero joguete. Tornou-se algo que eu não poderia me desvencilhar e esta dependência que me consumia agora me traga como um respirar frenético e desmedido, como se o último cigarro fosse, como se num último gole se findasse.
Rasgou-me a camisa e botões pularam pela sala. Abriu-me a calça e colocou-a na altura dos tornozelos. Tirou sua calcinha e amordaçou minha boca para que eu apenas ouvisse. Teus dedos correram lentamente entre os pêlos da lateral da minha perna, arrepiando-me a espinha. Olhou bem no fundo dos meus olhos e com a boca molhada chegou bem perto dos meus ouvidos e disse: "Vou fazer de você meu brinquedo".
Euforia, desejo, paixão, tesão, excitação, medo, desconfiança e adrenalina. Misture todos estes ingredientes em doses cavalares dentro do menor pote que você encontre tomando cuidado para não derramar. Agite bem e beba cada gota como se fosse a última que sua boca fétida pudesse experimentar.
Eu lá com as mãos, pernas e pés amarrados. Ela sabe que eu fugiria a qualquer momento se pudesse. Tratou de atar bem os nós e deu a sí o maior poder daquela sala: A chave. Ela abriria a porta e os cadeados.
No quarto, um espelho barato já desgastado pelo tempo, um frigobar com dois copos médios, uma garrafa de Jack Daniel's já aberta, um saco de gelo em cubo, um rádio velho, um pedaço de queijo e uma faca sem serra. Pelo menos era sem serra, pois assim a dor, caso precisasse enfiá-la peito a dentro, sentiria cada milímetro do aço rasgando meu peito.
Seu hálito exalava o odor do álcool ingerido minutos antes da minha chegada. Eu estava alí por querer, mas não me mantive por vontade. O lugar era quente e o ventilador de teto não dava conta daqueles mais de 40° que faziam lá fora. Ela continuava falando sandices para me tirar a razão, mas eu estava lá para colocar um ponto final em toda aquela putrefícia relação que não tinha mais para onde seguir. Ser amarrado a contra-gosto e alcoolizado contra minha vontade já eram motivos suficientes para que este caso fosse encerrado ali mesmo.
Ela abre o frigobar e saca uma lata de Coca-Cola quase em ponto de congelamento, despeja dentro de um copo com bastante gelo e uma boa dose de whisky. Sentou no meu colo de frente para mim, passou a me servir com petiscos de queijo (que eu não gosto muito) enquanto embebia minha boca de Jack&Coke, passando a deslizar pedras de gelo pelo meu peito, delicadamente deliciando-se com meu arrepiar e vãs tentativas de safar-me de todo aquele martírio. Para qualquer um isso poderia ser chamado de insanidade: Uma deliciosa mulher sentada em seu colo, servindo-lhe bebida e comida enquanto se está amarrado podem parecer fetichista, mas a verdade é que não possuir o controle daquilo a que se propõe é algo aterrorizante e só nós dois sabiamos o que havia se passado em nosso passado. Eu sabia que seria a nossa última vez juntos e ela também, apesar de apenas um de nós querer que aquilo fosse verdade.
Trajando um micro vestido branco ela passa a me embebedar enquanto sua cintura inquieta rotaciona delicadamente sobre meu colo. A sensação de tentar controlar a excitação é algo quase cômico. Pensava desde conjunções verbais, passando por formulas para resolver equações matemáticas até a cura para o câncer de unha... e tudo era em vão. Meu corpo suava frio tentando conter qualquer sinal de ereção enquanto ela apenas ria e dizia admirar minha perseverança. Despejou-me mais duas doses de bebida e docemente sussurrou em meu ouvido: “Sejamos pornográficos. Docemente pornográficos” - parafraseando o sábio Drummond e mordendo-me levemente o lóbulo. Foi impossível controlar o instinto.
Ela saciava-se com fetiches enquanto minhas dores mentais eram uma a uma empilhadas para que posteriormente pudessem servir de lastro e pensamentos. De repente o céu mudou de cor e a vida tornou-se uma viagem. Eu não conseguia controlar meus braços, nem minhas pernas e num retesamento dos meus músculos só foi possível relaxar. O amor seria e sempre foi amor e por mais que eu tentasse e ele doesse, desvencilhar-me não seria possível. Ela gozou docemente em meu colo e pude senti-la escorrendo pelas minhas pernas atadas à cadeira. Abraçou-me por alguns minutos sempre com a respiração ofegante e sem fazer qualquer menção ao nosso passado ou àquele momento. Se levanou, abriu a bolsa, acendeu um cigarro e voltou ao meu colo. Me fez prometer que não chamaria por socorro ou faria balburdia. Concordei e dividimos o que restava da bebida e do fumo.
Tomou um longo banho de porta aberta para que eu a pudesse observar. Masturbou-se no chuveiro enquanto eu olhava. Ela gemia fazia caras e bocas. Voltou para o quarto, vestiu sua roupa e antes de sair entregou em minhas mãos atadas a chave do cadeado que prendia as amarras das minhas mãos e abriria a porta. Beijou-me macia e lentamente a boca e me pediu que repensasse calmamente se valia ou não a pena todo o trabalho que ela me dava, todas as dores de cabeça com mecânica, estrutura, suspensão e acessórios.
Atado a chave, um bilhete dizia:
Tratou logo de me amarrar para impedir que eu fugisse e fez de mim seu mero joguete. Tornou-se algo que eu não poderia me desvencilhar e esta dependência que me consumia agora me traga como um respirar frenético e desmedido, como se o último cigarro fosse, como se num último gole se findasse.
Rasgou-me a camisa e botões pularam pela sala. Abriu-me a calça e colocou-a na altura dos tornozelos. Tirou sua calcinha e amordaçou minha boca para que eu apenas ouvisse. Teus dedos correram lentamente entre os pêlos da lateral da minha perna, arrepiando-me a espinha. Olhou bem no fundo dos meus olhos e com a boca molhada chegou bem perto dos meus ouvidos e disse: "Vou fazer de você meu brinquedo".
Euforia, desejo, paixão, tesão, excitação, medo, desconfiança e adrenalina. Misture todos estes ingredientes em doses cavalares dentro do menor pote que você encontre tomando cuidado para não derramar. Agite bem e beba cada gota como se fosse a última que sua boca fétida pudesse experimentar.
Eu lá com as mãos, pernas e pés amarrados. Ela sabe que eu fugiria a qualquer momento se pudesse. Tratou de atar bem os nós e deu a sí o maior poder daquela sala: A chave. Ela abriria a porta e os cadeados.
No quarto, um espelho barato já desgastado pelo tempo, um frigobar com dois copos médios, uma garrafa de Jack Daniel's já aberta, um saco de gelo em cubo, um rádio velho, um pedaço de queijo e uma faca sem serra. Pelo menos era sem serra, pois assim a dor, caso precisasse enfiá-la peito a dentro, sentiria cada milímetro do aço rasgando meu peito.
Seu hálito exalava o odor do álcool ingerido minutos antes da minha chegada. Eu estava alí por querer, mas não me mantive por vontade. O lugar era quente e o ventilador de teto não dava conta daqueles mais de 40° que faziam lá fora. Ela continuava falando sandices para me tirar a razão, mas eu estava lá para colocar um ponto final em toda aquela putrefícia relação que não tinha mais para onde seguir. Ser amarrado a contra-gosto e alcoolizado contra minha vontade já eram motivos suficientes para que este caso fosse encerrado ali mesmo.
Ela abre o frigobar e saca uma lata de Coca-Cola quase em ponto de congelamento, despeja dentro de um copo com bastante gelo e uma boa dose de whisky. Sentou no meu colo de frente para mim, passou a me servir com petiscos de queijo (que eu não gosto muito) enquanto embebia minha boca de Jack&Coke, passando a deslizar pedras de gelo pelo meu peito, delicadamente deliciando-se com meu arrepiar e vãs tentativas de safar-me de todo aquele martírio. Para qualquer um isso poderia ser chamado de insanidade: Uma deliciosa mulher sentada em seu colo, servindo-lhe bebida e comida enquanto se está amarrado podem parecer fetichista, mas a verdade é que não possuir o controle daquilo a que se propõe é algo aterrorizante e só nós dois sabiamos o que havia se passado em nosso passado. Eu sabia que seria a nossa última vez juntos e ela também, apesar de apenas um de nós querer que aquilo fosse verdade.
Trajando um micro vestido branco ela passa a me embebedar enquanto sua cintura inquieta rotaciona delicadamente sobre meu colo. A sensação de tentar controlar a excitação é algo quase cômico. Pensava desde conjunções verbais, passando por formulas para resolver equações matemáticas até a cura para o câncer de unha... e tudo era em vão. Meu corpo suava frio tentando conter qualquer sinal de ereção enquanto ela apenas ria e dizia admirar minha perseverança. Despejou-me mais duas doses de bebida e docemente sussurrou em meu ouvido: “Sejamos pornográficos. Docemente pornográficos” - parafraseando o sábio Drummond e mordendo-me levemente o lóbulo. Foi impossível controlar o instinto.
Ela saciava-se com fetiches enquanto minhas dores mentais eram uma a uma empilhadas para que posteriormente pudessem servir de lastro e pensamentos. De repente o céu mudou de cor e a vida tornou-se uma viagem. Eu não conseguia controlar meus braços, nem minhas pernas e num retesamento dos meus músculos só foi possível relaxar. O amor seria e sempre foi amor e por mais que eu tentasse e ele doesse, desvencilhar-me não seria possível. Ela gozou docemente em meu colo e pude senti-la escorrendo pelas minhas pernas atadas à cadeira. Abraçou-me por alguns minutos sempre com a respiração ofegante e sem fazer qualquer menção ao nosso passado ou àquele momento. Se levanou, abriu a bolsa, acendeu um cigarro e voltou ao meu colo. Me fez prometer que não chamaria por socorro ou faria balburdia. Concordei e dividimos o que restava da bebida e do fumo.
Tomou um longo banho de porta aberta para que eu a pudesse observar. Masturbou-se no chuveiro enquanto eu olhava. Ela gemia fazia caras e bocas. Voltou para o quarto, vestiu sua roupa e antes de sair entregou em minhas mãos atadas a chave do cadeado que prendia as amarras das minhas mãos e abriria a porta. Beijou-me macia e lentamente a boca e me pediu que repensasse calmamente se valia ou não a pena todo o trabalho que ela me dava, todas as dores de cabeça com mecânica, estrutura, suspensão e acessórios.
Atado a chave, um bilhete dizia:
"Sou sua puta, mas só sua!
Não desista de mim, não desista de nós!
Ass.: Gorete"
Caraca!
ResponderExcluirQue texto sensacional! Fiquei lendo e cada vez mais curioso e excitado.
Bom, eu já falei minha opinião, mas em "briga" de "marido e mulher", ninguém mete a colher! rsrsrs
Caracas!!!
ResponderExcluirwoooowww...
ResponderExcluirPUUUUTAQP, sempre arrebentando nos textos hein, parabéns cara, espero um dia ver a gorete, forte abraço e boa sorte com sua putinha,
ResponderExcluirSó podia vir da Gorete esse apetite...kkkk...belo texto!!!
ResponderExcluirHAHAHAHA!! Muito bom!
ResponderExcluirSensacional, simplemente sensacional.
Não entendi porra nenhuma... virou 50 tons de cinza isto? Verdade? Mentira? Desejo? Devaneio? Sonho? Vida:? enfim... o texto é foda demais e se foi assim como descrito acima nem precisa dizer nada...
ResponderExcluirEu nem li essa porra, cara! Inspirado em "Marcelinho lendo contos eróticos"!
Excluirhauhauahuahuahuahuahu