::Meu querido diário (etílico)...::

**Atenção, bêbado digitando!**

Se caso palavrões, xingamentos, ofensas, imoralidades ou simplesmente um direto "vai tomar no cú" para alguém em específico (ou não) podem deixar-lhe constrangido, favor clicar aqui.

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A verdade é que preciso desabafar um monte de porcarias que estão presas. Não é nada sério ou algo que possa mudar definitivamente o curso do planeta, mas gosto de beber e escrever porcarias. Infelizmente vocês gostam de ler, então sim, este é mais uma postagem etilicamente patrocinada por Jack Daniel's Tennessee Whiskey (e isso não é uma mentira).


Há algum tempo atrás conheci pela internet um maluco que acompanhava o blog há tempos. Coincidentemente o nome dele é o mesmo do meu e nisso passamos a conversar mais sobre várias coisas cotidianas. Um dia desses o Rafa falou que estava vindo para Brasília (ele é piloto de aviões) e pernoitaria aqui na cidade por conta da escala de vôo. Combinamos de nos encontrar para tomar umas cervejas e falar baboseiras. No dia combinado teria um encontro de uma galera que sempre estamos em contato e nada mais sensato do que levar o cara para o encontro, uma vez que ele também tem um projeto automotivo bastante interessante. Busquei o cara no hotel onde ele estava depois de um sábado de trabalho e fomos para o encontro.

Eu estava um caco e precisava de uma cerveja. Demos um tempo no encontro, conversamos com a galera, demos uma volta de Fiat Brava HGT 2.4 Automático, rimos, falamos abobrinhas... mas mesmo depois de devorar dois Big Macs e 700ml de Coca Cola, eu ainda precisava de uma cerveja. PORRA!!! Era sábado, à tarde, um calor do caralho, eu tinha trabalhado igual uma mula... EU PRECISAVA TOMAR CERVEJA!!!

Eu: Neguinho (eu falando com outro amigo, o André. Um mineirim de Coromandel/MG que não consigo juntar palavras para descrever a parceria), tô precisando de cerveja, cara.
André: Não é por nada não, mas eu também.
Eu: Rafa, bora tomar umas?
Rafa: Só se for agora!

Demos mais um tempo e fomos para um postinho onde o André jurava que tinha cerveja gelada. Nessa altura do campeonato, minha boca estava mais seca do que a buceta de puta depois da 6ª rodada na noite e a primeira cerveja do dia desceu güela abaixo doce e gelada. Daqui pra frente o que se conta são papos de boteco e se nasceu no boteco, morre no boteco, diz a Lei. Neste interim, o Rafa teria mais uma escala em Brasília no outro final de semana. Porra! Bora armar um churrasco!!! Sexta-feira foi o dia escolhido, pois no dia seguinte ele precisaria pilotar de volta para São Paulo.

A semana foi de organização de local e listas de coisas a comprar. Não era nada grandioso e fariamos na casa dos meus pais por conta de espaço e acomodação.

E não é que o filho da puta furou? Tá, tudo bem... ele foi chamado para cobrir o turno de um colega que não poderia voar mais cedo e só ficou sabendo disso na sexta-feira pela manhã. FUDEU com todo o esquema armado pro dia. Querendo ou não, organizamos o churrasco todo por conta da vinda do cara! Re-organizamos as agendas ainda pela manhã e combinamos de, pelo menos, almoçarmos juntos.

Eu devo ter uma baita cara de cachaceiro (ou ter comentado em algum momento sobre isso), pois no almoço o cara me traz uma deliciosa cachaça Bi Bucco (da serra gaúcha). Eu aprecio cachaças. Gosto de degustá-las e esta é uma das mais suaves que já bebi. Ótima! Muito obrigado, amigo!

Almoçamos e, como já estava tudo organizado, o churrasco rolaria naquela noite. O Rafa não iria, mas o André, a patroa dele e a cambada lá de casa teriamos a obrigação de aproveitar carnes suculentas, cervejas geladas, um tempo agradável e muita prosa. Assim aconteceu.

Juntou-se a nós o Cleiton, mais um amigo que estava perdido, sem ter o que fazer e seco de vontade de tomar umas cervejas e meu cunhado. Durante a noite meu pai chegou com algumas compras e me entrega um pack Father's Day (teoricamente) contendo uma garrafa de 1L de Jack Daniel's, um copo e um mexedor personalizado. Curtimos o churras, tomamos da pinga, bebemos pra caralho e falamos asneiras a baldes.






Bêbado tirando foto é uma merda!
No dia seguinte, ao abrir o pack que estava lacrado com tiras plásticas, a surpresa: Só veio a garrafa. Fui ao mercado onde meu pai havia comprado o produto e o gerente ofereceu a troca. Só que não haviam mais packs! Meu pai havia comprado o último (porra, se era comemorativo ao dia dos pais e estavamos em Outubro, deu foi sorte de achar um jogo desses dando mole na prateleira!). Fui orientado pelo próprio gerente a entrar em contato com a distribuidora do Jack Daniel's no Brasil para questionar o conteúdo do pack. Confesso não ter levado muita fé na alternativa, mas não custava nada tentar.

Mandei uma mensagem na fan page do Jack Daniel's no Brasil naquela semana e logo fui respondido. Eles providenciariam um mexedor e um copo para mim. Passei o endereço e esperei que algum dia mandassem. Não ficaria esperando.

Isso foi na semana do dia 12/10 e eu tinha ainda mais da metade de uma garrafa de Jack que eu havia comprado, a garrafa que meu pai havia me dado (sem o copo e o mexedor) e, ao sair mais cedo do trabalho, uma encomenda chega para mim. Pensei ser alguma peça do Fusca, mas não lembrava de ter encomendado nada. Estava com muita pressa e não poderia abrir para ver o que era, mas a curiosidade falou mais alto e dentro daquela caixa haviam o copo e o mexedor que a Jack Daniel's Brasil mandou pra mim, mas junto havia ainda mais uma garrafa do whiskey que mais aprecio (tenho nove garrafas vazias aqui em casa) e coincidentemente esta é a décima!

Neste mesmo dia o Rafa estaria pernoitando em Brasília novamente. Como o hotel onde ele estaria hospedado é completamente fora de mão para mim e para o André, fomos até ele para tomar umas cervejas e comer um espetinho. Fomos embora cedo. No caminho liguei para o André:

Eu: Nego, lá em casa tem Jack, bora?
André: Já estou indo pra lá!


Secamos minha oitava garrafa que restava falando baboseiras, contando causos e chorando pitangas da vida (quando tú vier da próxima, Rafa, secamos outra!).

Ainda sobraram duas garrafas. A nona levei para a casa do meu pai, pois costumo ficar embriagado por lá também e como iriamos assistir a luta do Anderson Silva (Spider) naquele sábado, a minha cota etílica já estava garantida. Porradaria comendo solta e a cachaça foi fortemente consumida. A puta do André passou quase o dia inteiro comigo tirando fotos do carro de um amigo e arregou na hora da cachaça. pelo menos sobrou mais!
= P

A décima garrafa (a que veio de brinde) está sendo degustada vagarosamente enquanto redijo esta postagem e vai ser secada durante os jogos do Fluminense que meu pai tanto ama. Faço questão de beber seu conteúdo puro, no máximo on the rocks, em compania de pessoas que merecem, lembrando de outras que também deveriam estar aqui partilhando cada gota de uma bebida que deixou de ser um simples whiskey para ter minha total admiração e ainda mais respeito, tudo por conta de uma conduta séria, positiva, eficiente e que acima de tudo confia em bêbados sentimentalistas.



Ainda assim, prefiro ser um bêbado conhecido do que um alcóolico anônimo!

Um brinde a todos os filhos das putas que fazem nosso caminhar cada vez melhor, aqueles que chamamos de AMIGOS!

Abraços!