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::Chevrolet Chevette'78 Vortec 4.3L V6

Toda vez que ouço/leio a palavra swap, várias coisas surgem na mente – e a maioria delas são monstruosas. Tenho um critério meio estranho de aceitabilidade nesses casos: as instalações inter-marcas. Se alguém quiser colocar um motor V8 de Ferrari F355 em um Fiat 147 terá minha bênção, mas sou meio recatado quando alguém instala um AP800 em um Chevette (apesar de já ter andando bem rápido em alguns). Prefiro um deles com motorzão GM mesmo, como é o caso desse aqui que nós vamos mostrar.


Certo dia, um amigo virtual (tempos modernos…) me enviou o link de um singelo Chevette vinho com rodas Cragar do Opala SS em uma rodovia de São Paulo. Carro simples mas super bem cuidado, sem nenhum exagero aparente… até o câmera chegar mais perto e o ronco permear meus ouvidos. Fechei os olhos para aguçar minha audição: havia algo diferente naquele carro.


Pesquisei um pouco, fiz alguns contatos e em alguns dias tinha em minha caixa de mensagem o e-mail do proprietário. Ricardo Fernandes é um cara simples, acessível e com muita boa vontade em ensinar o que aprendeu ao longo dessa vida.

O carro é uma herança/presente de família. Pertenceu ao tio de Ricardo desde 0km e só em 1991 chegou às suas mãos. O estudante de Engenharia Mecânica recebeu-o como presente dado o estado de saúde debilitado do tio. Após o término da faculdade e uma pequena estabilidade financeira, em 1999 o carro seguiu para a funilaria e pintura. “Ele estava bastante integro, mas queria deixá-lo zero. Levei-o a uma das melhores oficinas do ramo em São Paulo e acabei, nos 46 minutos do 2º tempo, mudando a cor vinho do carro para uma de mesmo tom, mas importada da PPG, com pigmentação perolizada. Levei-o para casa todo pelado. Aí começaram os finais de semana montando o bicho”.


O motor 1.4L saiu de cena para receber a doação de um Opala 4 cilindros de 2,5 litros original que acabou sofrendo um problema sério no cabeçote. “Tirei o conjunto mecânico para o conserto, e na mesma ocasião surgiu a oportunidade de comprar um motor Vortec V6 da Chevrolet S10 Sonoma de um conhecido que havia comprado em lotes refugados pela GM. As peças eram zeradas, acabei comprando dois kits para montar um motor todo novo. Coloquei o 4.3V6 ao lado do 4 cilindros do Opala e vi que dava jogo… e uma nova etapa começou.” Essa nova etapa só terminou em 2007.

Com a experiência pessoal de seu amigo Wagner Sacco e aplicado os estudos da faculdade efetivamente, Ricardo criou novos suportes para o motor e câmbio sem agredir a estrutura original do clássico ’78. Se quiser retornar à originalidade, não ficará um vestígio sequer. Mas antes de repousar no cofre do Chevette, o Vortec V6 de 4,3L recebeu uma leve afinação.


A Kaef Preparações realizou o polimento dos dutos do cabeçote para melhorar o fluxo, e retrabalhou as sedes de válvulas com três ângulos de assentamento cada. Uma bomba de óleo Milodon de alta pressão foi instalada para que nunca falte lubrificação ao Vortec. Junto a ela, uma bomba d´água de alto volume com um radiador com maior capacidade de refrigeração. A alimentação é feita através de um carburador Holley de 600Cfm com 2° estágio manual, instalado em um coletor Edelbrock Performer que recebe gasolina por meio de uma bomba de combustível Bosch herdada de um Chevrolet Kadett GSI, com dosador da Turbo Anhanguera. O coletor de escape foi confeccionado em aço carbono pela German Escapes. A ignição conta com uma bobina Bosch e um distribuidor de GM 6 cilindros com cabos de velas Accel de 8mm e velas AC Delco com as mesmas especificações originais. Nada exorbitante e dispendioso, apenas o necessário para um rodar confiável e brutal.


O volante do motor foi aliviado e um conjunto de embreagem Sachs devidamente reforçado para uma pegada mais firme foi instalado. O câmbio de cinco marchas originário de um Opala manteve-se original, mas com alavanca do próprio Chevette, e o diferencial agora é um Dana 44 apto a segurar o tranco.


As rodas Cragar originais do Opala SS de medidas 7×14” foram adquiridas novas, com pintura original, mas Ricardo optou pela instalação de sobre-aros para agregar mais apelo visual. Foram elas que definiram o diferencial Dana 44 para o projeto por conta do sistema obrigatoriamente contar com furação 5×114 sem necessitar de maiores adaptações. Elas calçam pneus Firestone Firehawk de medidas 195/60-14” na dianteira e Cooper Cobra de medidas 215/60-14 no eixo de tração, prontos para produzir fumaça nas aceleradas mais decididas.


Com o novo conjunto, as suspensões e freios precisaram ser revistos. Na dianteira, os apoios originais foram reforçados e os amortecedores do Chevette ganharam maior carga para suportar o peso do novo motor. Na traseira, amortecedores de Chevrolet Omega também sofreram uma leve preparação para oferecer à leve traseira um pouco mais de estabilidade e tração. Os amortecedores de Omega apóiam-se em bandejas de Opala, e novos braços de suspensão foram confeccionados exclusivamente para este exemplar. Já o sistema de frenagem agora conta com discos do Opala’92 e pinças do Vectra’97 na frente, e discos do Opala’92 e pinças do Kadett GSI atrás.


O carro ainda não foi levado ao dinamômetro, mas Ricardo estima que o motor esteja gerando cerca de 200 cavalos, suficientes para tornar deliciosa a condução desse clássico. ”Ele é completamente dócil, vai ao mercado, ao trabalho, mas o foco mesmo são os passeios de final de semana”, diz Ricardo. ”Primeiro, o ronco do escape. Imagine um carro que, na lenta, parece realmente um Chevette, bem calado e silencioso. Você não precisa tocar no acelerador… apenas brinca com a embreagem. Mas quando você chama de verdade, aí ele grita – e muito – por conta da Holley, dos coletores, dos cabeçotes e do volante do motor muito aliviado”.

“Dirigir este Chevette lembra a condução de um muscle car em tamanho pocket. Tudo bem, não é um V8, mas não pesa mais de 1 tonelada e meia… pesa pouco mais de 800 kg, então as coisas se equivalem. Torque abundante que permite sair em 3ª marcha, mesmo com uma relação diferencial alongada. Bastante giro para um motor grande, aproveitando bem cada marcha. Ele tem um comportamento bem equilibrado, mesmo com o maior peso do conjunto mecânico. O motor em V tem baixo centro de gravidade, a suspensão recalibrada ajuda bastante, e os freios e pneus passam a segurança necessária”.


Por fora, o revitalizado é pura elegância, sem nenhum sinal dos adereços e modificações que costumam acabar com a reputação dessas máquinas. Internamente não se nota nada demais, mas basta um olhar mais atento para perceber que o conta-giros foi herdado de um legítimo Chevette GP, juntamente com o console central que apresenta ao motorista informações adicionais em seus manômetros. De resto, bancos, volante, manoplas, pedaleiras, carpete… tudo completamente original e em seus devidos lugares, sem adaptações ou gambiarras.


Ricardo possui outro Chevette, um GP completamente original, companheiro inseparável do irmão transplantado. em seus domínios ainda vivem dois Fords Maverick GT (4 e 8 cilindros), um Dodge Charger R/T, dois VWs Fusca, uma VW Saveiro Turbo e um pacato Chevrolet Vectra CD’98 com pouco mais de 35.000km rodados. Praticamente uma Garagem dos Sonhos em versão popular brasileira.


Mas adivinha quem é o seu preferido?

“Não há sensação igual a você ter um Chevette arrancando forte, riscando firme o asfalto até a 3ª marcha, seguindo reto, sob controle… engolindo marcha em cima de marcha até a 5ª. Entre os brinquedos que tenho em casa, Maverick GT V8, Dodge Charger, sem nenhuma dúvida, o Chevette abocanha todos eles. É você arrancar em um farol lado a lado com outro carro forte atual e disparar… no próximo farol, espera um pouco pela chegada do concorrente, e percebe que o outro cara não está puto da vida por ver alguém andando na sua frente, mas sim admirando um Chevette de mais de 30 anos fazer aquilo, daquela forma, classicamente falando…”.

Texto postado originalmente no Jalopnik.com

Grande abraço!

::Volkswagen Gols LS EuroLook::

Num mundo onde as distâncias são cada vez mais difíceis de serem vencidas por conta de tantos compromissos, atribulações e obrigações, a internet faz o papel de aproximar as pessoas, criar amizades, unir prazeres em comum.

Há tempos ensaiavamos uma sessão de fotos entre amigos com um bem-comum: Seus Volkswagens Gol com rodas BBS.



Combinar algo com uma pessoa já é complicado, imaginem com três. Infelizmente um dos amigos não pôde comparecer, mas isso não foi impeditivo para que Alexandre "Husky" e Willian se reunissem na gelada Curitiba/PR para um ensaio pra lá de atraente com seus VWs da década de 80.

O carro do Husky já passou por aqui em uma matéria completa, já o do Will é um projeto mais prolongado, mas que certamente visitará estas páginas quando montado. Husky acelera regularmente com seu VW Gol LS'80 1.6 Turbo a ar, enquanto Will passeia a bordo de seu Gol LS'83 original (por enquanto).





Membros do fórum VolksPage, não faltou a eles assunto para começarem a conversa. Elogia daqui, palpita dalí, opina acolá... no final são trocados xingamentos como deve ser em uma conversa masculinamente heteresexual e os dois passaram dias e dias com idéias e mais idéias na cabeça sobre "como montar um Gol 'batedeira', EuroLook e diferenciado".

Foram vários palpites e opiniões, o que acabou unindo-os num laço de amizade envolvendo seus carros. Um procura peças para o outro, ajuda na montagem, sugere fixação dos instrumentos... bem bacana.




Will anda com seu BX calçado em rodas Jolly de medidas 7x14" calçadas em pneus 165/55-14". As rodas receberam pintura branca e borda polida para combinar com a carroceria.



Husky montou seu BX em um jogo de rodas BBS originário das BMWs 540i de medidas 7x15", montadas em pneus 195/50-15" como manda o figurino. A pintura foi feita numa tonalidade dourada e a borda polida.



Idéias trocadas e adaptações bacanas para projetos sob uma mesma plataforma.

Daqui a pouco vem mais uma pitada de eurolook. É só conseguir fazer os horários casarem.

Todas as fotos deste belo ensaio, podem ser vistas no FlickR do Husky e do Will

Abraços!

[VENDO]::Ford Ranger Splash 3.0 V6::

Todo mundo aqui já deve ter escutado aquela música "sensacionárdiga": "Vou não, quero não, posso não, minha mulher não deixa não..."

.:run4fun:.


Pois foi a primeira coisa que me veio à cabeça quando o amigo Bruno Vidal de Curitiba/PR anunciou o carro de final de semana de sua família.

Segue o anúncio:

::Ford Ranger Splash 3.0 V6::

Esta Ranger é Splash Importada, no documento, não é adaptada, a caçamba é original.
Ano: 1994
Cor: Vermelha
Placa: A
Motor: 3.0 V6
Câmbio: Manual 5 marchas
Opcionais:
Bancos em Couro
Ar Condicionado
Direção Hidráulica
Vidros e Travas Elétricas
Alarme
Som Mp3 Sony
Rodas Tornado 20"
Pneus Sumitomo
Tenho as Rodas e pneus originais 15" (vão junto)


.:run4fun:.
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Estou com ela fazem 8 anos, sempre revisada, troca de óleo a cada 6 meses, carro de fim de semana.

Os freios traseiros foram trocados no fim de 2010.

O carro é impecável, sem detalhes. Os adesivos Splash são originais.

Splash importada é rara, e neste estado de conservação, nem se fala.

Não existe igual

Preço: R$35.000,00

Faço a vista, financiado, e estudo troca tbem.

Bruno Vidal
Cel: (41) 7816-0683
Nextel: 84 * 249075


Agora, PELOAMORDEDEUS... Comprem este carro antes que a minha patroa me jogue pra fora de casa com as roupas na caçamba de uma Ranger Splash!!!

Abraços!